quinta-feira, dezembro 30, 2010

Revolver Maps - Globo contador de visitas 3D

Revolver Maps é um serviço que exibe, em um globo 3D e em tempo real, o local onde estão os visitantes do seu site/blog, além disso, exibe também informações sobre cidades, estado, país e contagem de visitas.

Bem legal, útil e fácil de utilizar. Basta acessar o site RevolverMaps e escolher o modelo/opções, copiar o código HTML e colar no blog. Mais fácil impossível.



quarta-feira, dezembro 29, 2010

Salinas

Fim de Ano chegando = Salinas!!

O município de Salinópolis, situado no pólo turístico Amazônia Atlântica, reúne atrativos imperdíveis aos turistas que frequentam um dos balneários mais famosos do verão amazônico. Enquanto os brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país sofrem com as agruras do inverno, no Pará, as praias, o sol, as dunas de areia e o mar cristalino fazem a alegria dos amantes de Salinas, como o lugar é carinhosamente conhecido.

As praias são os principais atrativos de Salinas, uma estância hidromineral com mais de 20 km de água salgada e dunas de areia fina nas proximidades do rio Pará. A praia do Atalaia é a mais procurada pelos banhistas. Os visitantes podem entrar com seus carros na areia e chegar bem perto da água. Entretanto, é bom tomar cuidado com a maré e não sair muito tarde, quando a maré começa a subir.

Além disso, em Salinas o turista encontra o Lago da Coca-Cola de água doce e assim denominado pela cor semelhante a bebida, a Fonte do Caranã de água natural, igarapés e dunas gigantescas de areia branca e vegetação litorânea abundante. As praias propiciam um banho seguro para as crianças, pois quando a maré baixa laguinhos de água salgada formam-se em toda a extensão das praias.

A praia do Maçarico é outro destaque da cidade. Localizada na área urbana de Salinas, é o point de encontro dos veranistas nas noites de julho. Os dois quilômetros de orla e o calçadão ornamentado com palmeiras é o lugar ideal para ciclistas e praticantes do cooper. A orla do Maçarico ainda reúne inúmeros bares, restaurantes e churrascarias onde se podem degustar os mais deliciosos e requintados pratos da culinária paraense. É no Maçarico que ocorrem as programações culturais de veraneio em Salinas.

Outras praias como das Curvinas, do Cruzeiro, Farol Velho, Cocal, Pilão e do Amor também atraem visitantes de todos os gostos. Distante e selvagem, a praia da Marieta é a preferida dos surfistas, porém o acesso é feito exclusivamente em barcos.

Como chegar? - De Belém a Salinas são aproximadamente, 220 quilômetros. O acesso ocorre pelas rodovias BR-316 e PA-124. São aproximadamente 2h30m de viagem. Do Terminal Rodoviário de Belém saem ônibus e vans periodicamente em direção ao município.

Quando ir? - O verão na Amazônia acontece entre os meses de julho e outubro, sendo este o período preferido dos visitantes. Entretanto, nos demais período do ano Salinas é muito interessante para quem gosta de tranquilidade.



Deslavadamente copiado e alterado de Fonte: Turismo Paraense
Imagens: Acervo pessoal, algumas do Panoramio e uma ajudinha do GIMP.

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Otousan 父


Ele não me guiou durante todo o caminho,
Em dado momento, agachou-se e, com os olhos na altura dos meus,
Largou minha mão e me apontou a direção.

***

Mais um haikai... Sabe, to gostando desse tipo de construção literária, simples e direto, por vezes vago, mas sempre se pode expressar muita coisa em apenas 3 linhas.

Pensei neste hoje, no ônibus, vindo pro trabalho e lembrando do meu pai. Por coincidência, ou não, acabei percebendo bem claramente algo que li na véspera em Shcopenhaeur, ele disse que o pensamento, quando ainda se encontra na cabeça de que o pensa, é como um organismo vivo, crescendo, se modificando, ganhando forma, se adaptando, absorvendo impressões e características de seu criador mas que inevitavelmente morre ao encontrar as palavras, entretanto, paradoxalmente, nesse momento, ele se torna indestrutível, "da mesma maneira que os animais e plantas petrificados da pré-história" (A arte de escrever, Sobre a escrita e o estilo, §4).

terça-feira, dezembro 14, 2010

Deus e Dostoiévski

"[...] em toda a face da terra não existe absolutamente nada que obrigue os homens a amarem seus semelhantes, que essa lei da natureza, que reza que o homem ame a humanidade, não existe em absoluto e que, se até hoje existiu o amor na Terra, este não se deveu a lei natural mas tão-só ao fato de que os homens acreditavam na própria imortalidade. Ivan Fiodorovitch acrescentou, entre parenteses, que é nisso que consiste toda a lei natural, de sorte que, destruido-se nos homens a fé em sua imortalidade, neles se exaure de imediato não só o amor como também toda e qualquer força para que continue a vida no mundo. E mais: então não haverá mais nada amoral, tudo será permitido, até a antropofagia. Mas isso ainda é pouco, ele concluiu afirmando que, para cada indivíduo particular, por exemplo, como nós aqui, que não acredita em Deus nem na própria imortalidade, a lei moral da natureza deve ser imediatamente convertida no oposto total da lei religiosa anterior, e que o egoísmo, chegando até ao crime, não só deve ser permitido ao homem mas até mesmo reconhecido como a saída indispensável, a mais racional e quase a mais nobre para a situacão"

ou seja,
Não existindo Deus, tudo seria permitido?

(Parêntesis)
Um dia eu pensei que se, por algum elemento misterioso, toda humanidade fosse extinta e, séculos, milênios a frente, surgisse uma nova humanidade. Será que se eles encontrassem os meus gibis da Liga da Justiça achariam que eles eram deuses ancestrais?
(Fim do parêntesis)

Continuando:
"Quando a humanidade, sem exceção, tiver renegado Deus (e creio que essa era virá), então cairá por si só, sem antropofagia, toda a velha concepção de mundo e, principalmente, toda a velha moral, e começara o inteiramente novo. Os homens se juntarão para tomar da vida tudo o que ela pode dar, mas visando unicamente à felicidade e à alegria neste mundo. O homem alcançará sua grandeza imbuindo-se do espírito de uma divina e titânica altivez, e surgirá o homem-deus. Vencendo, a cada hora, com sua vontade e ciência, uma natureza já sem limites, o homem sentirá assim e a cada hora um gozo tão elevado que este lhe substituirá todas as antigas esperanças no gozo celestial. Cada um saberá que é plenamente mortal, não tem ressurreição, e aceitará a morte com altivez e tranquilidade, como um deus. Por altivez compreenderá que não há razão para reclamar de que a vida é um instante, e amará seu irmão já sem esperar qualquer recompensa. O amor satisfará apenas um instante da vida, mas a simples consciência de sua fugacidade reforçará a chama desse amor tanto quanto ela antes se dissipava na esperança de um amor além-túmulo e infinito."

Desculpem-me os deístas, mas eu não consigo "ver" Deus como vocês...

Trechos extraídos de "Irmãos Karamazovi" (1879).
Imagem: Retrato de Fiódor quando jovem, por Trutovsky (1847).

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Cafelista pela própria natureza


A meros mortais e bebedores desatentos, ele se afigura como uma simples e tradicional bebida matutina; aos mais curiosos e afeitos à informações (por vezes) inúteis, ele é matéria-prima de uma bebida estimulante que contem entre 80 e 140 mg de cafeína a cada porção de 207 ml, é originário da Etiópia e, depois de popularizar-se no Egito e Europa, encontrou no Brasil, solo fértil para sua produção e consumo, sendo um produto de grande valor econômico e histórico para o Brasil (atual maior produtor, tendo produzido cerca de 45 milhões de sacas em 2008).

Mas isso não importa ou, no mínimo, pouco importa aos verdadeiros apreciadores do café (nome que deriva do termo árabe qahwa, que significa "vinho"), o que realmente importa é o êxtase, o deleite, o inefável prazer de bebê-lo. As maneiras de se apreciá-lo são inúmeras, quase infinitas, algumas diferentes, outras tradicionais, muitas estranhas, poder-se-ia dizer até que haja uma para cada cafelista.

Como exemplo, posso citar uma senhora com a qual, certa vez, deparei-me, ela adorava café bem forte e bem doce, com açúcar, não obstante ao fato de ser diabética. Bebia escondida... Conheci uma garota que gostava de café bem fraco, ralo mesmo, uma coloração próxima a um chá mais escuro, seria o que minha falecida avó chamaria de "lavagem de cano de espingarda"... Tive, ou melhor, ainda tenho, um amigo evangélico fervoroso que sempre bebia café lendo a Bíblia mas que, curiosamente, não o bebia em ocasiões diferentes... Uma mulher muito bonita, alta, loira, incrivelmente bela que, chegando ao mesmo balcão onde me encontrava, pediu um "café preto, sem leite, por favor!", algo que achei muito sexy... Soube através de relatos (não confirmados) de terceiros, de pessoas que após beberem café sempre escovavam os dentes, com medo de que ficassem escuros...

Teve o caso de um jovem que estava bebendo uma vodca entre amigos na Praça da República e, não mais que de repente, sobreveio-lhe um desejo por café, mal acabara de verbalizar o desejo a seus pares e, como que tragada de algum lugar e jogada ali por mágica, apareceu uma senhora vendendo café. Comprou dois copinhos e ganhou um.
Ouvi dizer que esse mesmo jovem tomava café com Coca-cola, gelo e limão, para aliviar constantes ressacas que lhe acometiam. Segundo me foi relatado, ele prefere cafés fortes e quase amargos e, por beber muito café, sempre indagam-no quanto ao fato de ser fumante, hábito que não tem. Ele tinha o sonho de abrir uma Cafeteria/Livraria/Bar/Casa de Tolerância (não sei se ainda tem).

Ouvi histórias sobre pessoas que preveem o futuro "lendo" as marcas deixadas pela borra do café; cientistas que descobriram que o café melhora e estimula a memória, concentração e aprendizado; líderes religiosos que proibiram seus seguidores de tomá-lo; soube, inclusive, de um tipo de café de origem indonésia chamado Kopi Luwak, que é extremamente caro (cerca de U$ 1.000 / Kg) e é feito a partir de grãos extraídos das fezes de um pequeno mamífero, o civeta.

São tantos causos, que só tomando um cafezinho pra contar todos...

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Haikai #1

Tarde insone,
Fito gente sem face,
Ouço meu nome.






Haikai - Wikipédia

"Haikai (em japonês: 俳句, Haiku ou Haicai) é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totalizando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas).

Em japonês, haiku são tradicionalmente impressos em uma única linha vertical, enquanto haiku em Língua Portuguesa geralmente aparecem em três linhas, em paralelo. Muitas vezes, há uma pintura a acompanhar o haicai (ela é chamada de haiga). "Haijin" é o nome que se dá aos escritores desse tipo de poema, e principal haijin (ou haicaísta), dentre os muitos que destacaram-se nessa arte, foi Matsuô Bashô (1644-1694), que se dedicou a fazer do haikai uma prática espiritual."

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Sêneca e a Brevidade da Vida


"A vida, se souberes viver, é longa. Mas a insaciável ganância domina um; outro, desperdiça sua energia em trabalhos supérfluos; um encharca-se de vinho, outro fica entorpecido pela inércia; um está sempre preocupado com a opinião alheia, outro, por um irreprimido desejo de comerciar, é levado a explorar terras e mares na esperança de obter lucro. O desejo de guerrear tortura alguns, que não se mostram apreensivos em relação aos perigos alheios ou ansiosos em relação aos seus próprios; há aqueles que, voluntariamente, se sujeitam à ingrata adulação dos superiores.

Também há os que se ocupam invejando o destino alheio e desprezando o seu próprio. A grande maioria, sem nenhum objetivo, lança-se a novos propósitos levianamente, encontrando apenas desgosto. Alguns, sem terem dado rumo a suas vidas, são flagrados pelo destino esgotados e sonolentos, de tal maneira que não duvido ser verdade o que disse, como se fosse um oráculo, o maior dos poetas: "Pequena é a parte da vida que vivemos". Pois todo o resto não é vida, mas somente tempo.

Os vícios sufocam os homens e andam à sua volta, não lhe permitindo levantar nem erguer os olhos para distinguir a verdade. Permanecem imersos, presos às paixões, não favorecendo um voltar-se a si próprio [...]"

O trecho advoga por si só. Identifiquei-me com alguns pontos, e você?


Fonte: SÊNECA. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre, RS: L&PM, 2009.
Imagem: Gareth Southwell

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Recuperando senhas de Administrador no Windows


Hoje esbarrei em uma situação interessante, um notebook com Windows 7 instalado e sem a senha de Administrador.
Avaliei as opções:
1º Perguntar a senha pro usuário (óbvio)... Era "000000", mas, por algum motivo, razão ou circunstância, não entrava;
2º Como eu estou em tratamento pra controlar a Síndrome de Formatar HD, descartei essa hipótese;
3º Tentar descobrir e/ou redefinir a senha. Vamos à essa.

Com uma rápida Googada, descobri o que já suspeitava, as senhas ficam criptografadas em determinados arquivos do Windows, cada versão tem o seu, o mais importante é que, rodando um software ou sistema operacional específico, que não se utilize desses arquivos, pode-se alterá-los à vontade. Descobrimos alguns programas que fazem isso, como o Trinity Rescue Kit ou o Proactive Password Auditor, mas com a impossibilidade (devido à preguiça) de queimar um CD pra tal empreitada, foi utilizado o LiveCD do Ubuntu, que tava aqui do ladinho!

o Tuta em si é bem simples:
1. Iniciar a máquina a partir de um LiveCD, no meu caso foi o Ubuntu mas funciona com qualquer distro do Linux;
2. Renomear o arquivo sethc.exe que se esconde na pasta "C:\Windows\System32, trocar a extensão pra .bak ou outra qualquer.
3. Ainda na mesma pasta, criar uma cópia do arquivo cmd.exe e renomear para sethc.exe.
4. Reiniciar a máquina e, quando no Ruindows, apertar Shift 5 vezes, isso irá iniciar o prompt de comando, daí vem o golpe final, o comando é control userpasswords2, isso abre o gerenciador de Contas de Usuários, é só escolher a conta de Administrador e trocar a senha, ou adicionar uma nova conta caso queiram, ou sei lá, dá pra alterar tudo relacionado à contas de usuário.

Detalhe: Testado e aprovado em Windows XP e Seven


Maiores informações: Hackeando Senhas - Guia do Hardware

terça-feira, novembro 30, 2010

Luz dos olhos

Como estou há um bom tempo com muita ideia, mas sem poder blogar de verdade, deixo hoje só um pensamento que emergiu de uma situação ocorrida nesta última segunda, 29 de novembro. Acabei, ainda sem saber o porquê, por atribuí-la a Roberto Medeiros, e talvez ela conste em alguma parte de "Polaroid".

"O coração do homem habita na luz dos olhos que refletem o seu verdadeiro medo"


Foto: Hubble / Nebulosa Helix (NGC 7293), também conhecida como "Olho de Deus".

domingo, novembro 21, 2010

Nenhum de Nós - Você Vai Lembrar de Mim

Conhecia algumas poucas músicas do Nenhum de Nós, mas, há pouco tempo atrás, acabei baixando o CD "Paz e Amor Acústico"... Pensem em algo que eu escuto há meses sem parar... fantástico! Destaque especial pra "Polaroid", "Vou deixar que você se vá" e "Você vai lembrar de mim", isso sem contar as clássicas "Camila, Camila" e "O Astronauta de Mármore"... Muito bom mesmo!

quarta-feira, novembro 10, 2010

Solução do erro "Unknown keyword in configuration file" (Ubuntu 10.10 USB Boot)

Ao tentar instalar o Ubuntu 10.10 Maverick Meerkat de um pendrive em um netbook deparei-me com um erro bastante significativo:

SYSLINUX 3.63 Debian-2008-07-15 EBIOS Copyright (c) 1994-2008 H. Peter Anvin
Unknown keyword in configuration file
boot:


A primeira reação foi pensar que ou a ISO estava com problemas ou ocorreu algum erro na hora de criar o USB inicializável, bem checando o md5sum no http://releases.ubuntu.com/maverick/MD5SUMS deu tudo certo. Passando ao segundo ponto, usei outro pendrive e aconteceu a mesma coisa. Pensadno bem, a minha primeira reação foi achar que fosse algum erro de teclado, confundi keyword com keyboard (HuhUAHUAHU!).

Googando googando, achei o tópico do LeoEvs no Fórum Ubuntu Linux PT que, de forma resumida, indicava a instalação de uma versão atualizada do syslinux (boot loader).

Foram feitos os seguintes passos:
1. Remoção completa do syslinux via Synaptic (juntamente com o usb-creator-gtk e usb-creator-common);
2. Download das versões mais recentes do do syslinux em http://mirrors.kernel.org/ubuntu/pool/main/s/syslinux/, que no caso foi a 4.02 (syslinux-common_4.02+dfsg-7ubuntu1_all.deb e syslinux_4.02+dfsg-7ubuntu1_i386.deb);
3. Reinstalação do syslinux: no terminal, 'sudo dpkg -i *.deb' na pasta onde os arquivos foram baixados (eu gosto do gnome-terminal);
4. Reinstalação do utilitário de criação de disco USB inicializável: no termial, 'sudo apt-get install usb-creator-gtk usb-creator-common';
5. Pronto, foi só refazer o USB e funcionou!


Fonte: http://ubuntuforum-br.org/index.php?topic=73505.0

terça-feira, outubro 26, 2010

Admirável Sonho Novo, Capítulo 1

Estava, aparentemente, em um futuro distante, bem distante, um mundo inundado em uns 20 centímetros de água por todos lados. O ambiente era bastante agradável, clima ameno, um horizonte limpo e claro, céu azul, sem nuvens. Como disse, tudo era cercado de água, uma água limpa (diria mesmo que poderia ser potável) de um azul cristalino por onde todos se locomoviam com naturalidade. Creio que cheguei a ouvi alguém dizer que em função do cultivo de alguns microorganismos (semelhantes ao plâncton) foi possível conter e reverter os efeitos do aquecimento global e o uso de energias renováveis erradicou a poluição como a conhecemos, a água era fundamental nesse modelo. Era, para mim, algo irreal, algo como uma "hidrotopia", um "Waterworld" do Kevin Reynolds/Costner, só que com bem menos água.

Era um mundo estranho, mas agradável de se viver, eu gostava de tudo e me sentia estranhamente mais jovem, entretanto, tinha a impressão de ser acompanhado a todo lugar que ia por duas presenças opostas: uma que me era muito estimada, apesar de não saber quem ou o quê era; outra que me aterrorizava deveras e que, constantemente, me punha em fuga.

Lembro do pânico que senti no exato momento em que essa presença perniciosa se manifestou próximo a mim, tendo atacado e devorado de forma extremamente violenta alguém com que eu conversava. Corri o mais que pude, tendo sempre essa presença no meu encalço, em verdade, ambas, uma perseguindo e a outra acompanhando. Consegui escapar por um precipício, caindo em algo semelhante a um igapó, alagado e raso, nesse ponto a presença maligna tomou a forma, era algo que, de longe (como se não pudesse transpor o precipício) lançava dardos e ogivas contra mim. A fuga se tornou mais lenta em função da região alagada, mas não menos perigosa. Alguns pontos curiosos: primeiro, nesse momento da trama, minha percepção de horizonte se "estreitou", como se o mundo que eu via antes em todas as direções fosse subitamente transformado em uma via de mão única; segundo, eu me sentia quase uma criança. Continuei fugindo.

Consegui transpor um muro bastante deteriorado no fim desse igapó, por assim dizer, e o ambiente seguinte era uma mata fechada, mais estreita ainda, de uma vegetação muito densa, úmida e abafada, apesar de estar muito molhado, sentia um calor escaldante. Aqui aconteceu algo bem estranho: a presença boa se manifestou. Em verdade, quem fugia e rejuvenescia não era eu, era o Yoshi, meu filho, eu era a presença boa que acabara de tomar forma. Já não era mais uma fuga, somente uma busca por um lugar seguro, longe daquela mata.

A mata acabou no quintal de uma casa semiacabada, a porta não estava trancada, e uma alvorada despontava no horizonte. Entramos. Estávamos em casa, seguros, cruzamos a cozinha em direção ao quarto, Herly e Manuela ainda dormiam.



Último sonho da madrugada de 25 pra 26 de outubro

segunda-feira, outubro 04, 2010

Ocomon

O Ocomon surgiu em Março de 2002 como projeto pessoal do programador Franque Custódio, tendo como características iniciais o cadastro, acompanhamento, controle e consulta de ocorrências de suporte e tendo como primeiro usuário o Centro Universitário La Salle (UNILASALLE). A apartir de então, o sistema foi assumido pelo Analista de Suporte Flávio Ribeiro que adotou a ferramenta e desde então a tem aperfeiçoado e implementado diversas características buscando atender a questões de ordem prática, operacional e gerencial de áreas de suporte técnico como Helpdesks e Service Desks. Em Maio de 2003 surgiu a primeira versão do módulo de inventário (Invmon), e a partir daí e todas as informações de atendimentos começaram as estar vinculadas ao respectivo equipamento, acrescentando grande praticidade e valor ao sistema de atendimento. Com a percepção da necessidade crescente de informações mais relacionadas com à questão de qualidade no suporte, no início de 2004 foram adicionadas características de gerenciamento de SLAs, mudando de forma sensível a maneira como o gerenciamento de chamados vinha acontecendo e obtendo crescente melhoria da qualidade final de acordo com os indicadores fixados para os serviços realizados.

Hoje é possível responder questões como:

* volume de chamados por período;
* tempo médio de resposta e solução para os chamados;
* percentual de chamados atendidos e resolvidos dentro do SLA;
* tempo dos chamados decomposto em cada status de atendimento;
* usuários mais ativos;
* principais problemas;
* reincidência de chamados por equipamento;
* estado real do parque de equipamentos;
* como e onde estão distribuídos os equipamentos;
* vencimento das garantias dos equipamentos;
além de uma série outras questões pertinentes à gerência pró-ativa do setor de suporte.

No início de 2005, os dois sistemas: Ocomon e Invmon foram finalmente 100% integrados ganhando um novo layout e permancendo com o nome único de OCOMON. Tendo então sua utilização baseada em dois módulos principais:

* Módulo de Ocorrências;
* Módulo de Inventário;

Principais funções do módulo de ocorrências:

* abertura de chamados de suporte por área de competência;
* vínculo do chamado com a etiqueta de patrimônio do equipamento;
* busca rápida de informações referentes ao equipamento (configuração, localização, histórico de chamados, garantia..) no momento da abertura do chamado;
* envio automático de e-mail para as áreas de competência;
* acompanhamento do andamento do processo de atendimento das ocorrências;
* encerramento das ocorrências;
* controle de horas válidas;
* definições de níveis de prioridades para os setores da empresa;
* gerenciamento de tempo de resposta baseado nas definições de prioridades dos setores;
* gerenciamento de tempo de solução baseado nas definições de categorias de problemas;
* controle de dependências para o andamento do chamado;
* base de conhecimento;
* consultas personalizadas;
* relatórios gerenciais;
* controle de SLAs;

Principais funções do módulo de inventário:

* cadastro detalhado das informações (configuração) de hardware do equipamento;
* cadastro de informações contábeis do equipamento (valor, centro de custo,localização, reitoria, fornecedor..);
* cadastro de modelos de configuração para carga rápida de informações de novos equipamentos;
* cadastro de documentações relacionadas aos equipamentos (manuais, termos de garantia, mídias..);
* controle de garantias dos equipamentos;
* histórico de mudanças (de localidades) dos equipamentos;
* controle de licenças de softwares;
* busca rápida das informações de chamados de suporte para o equipamento;
* busca rápida de informações dos equipamentos;
* buscas por histórico de mudanças (localização);
* consultas personalizadas;
* estatísticas técnicas e gerenciais do parque de equipamentos;
* relatórios gerenciais;

Questões técnicas:

O Ocomon foi concebido sob a visão de software opensource sob o modelo GPL de licenciamento, utilizando tecnologias e ferramentas livres para o seu desenvolvimento e manutenção.

Abaixo listo as principais questões técnicas do sistema:

* Linguagem: PHP versão: a partir da 4.3x até a 5x , HTML, CSS, Javascript;
* Banco de dados: MySQL versão: A partir da 4.1x;
* Autenticação de usuários: a autenticação de usuários pode ser feita tanto na própria base do sistema quanto através de uma base LDAP em algum ponto da rede.

Novas funcionalidades têm sido acrescentadas ao sistema ao longo do tempo e o objetivo é torná-lo cada vez mais aderente às boas práticas relacionadas tanto à operacionalização quanto à gestão de áreas de atendimento técnico.

Atenciosamente

Flávio Ribeiro

Fonte: http://ocomonphp.sourceforge.net/
Foi utilizada TCC neste texto (Técnica de Copiar e Colar)

quinta-feira, setembro 16, 2010

XI Semana de Administração - Faci

Acontecerá nos dias 29/30 de setembro e 1º de outubro, a XI Semanda Acadêmica de Administração da Faculdade Ideal com o tema "Qualidade de Vida no Trabalho", dentre as atrações do evento, temos palestras, oficinas, mesa-redonda e a ilustre presença da Prof. Drª Ana Cristina Limongi França autora de diversos livros na área de Recursos Humanos, Psicologia do Trabalho e Comportamento Organizacional, sendo, inclusive, a autora do livro "Práticas de Recursos Humanos", livro-texto das disciplinas Recursos Humanos I e II dos cursos de Administração da Faci.

Confira a Programação Completa!

quarta-feira, setembro 15, 2010

A Aprendizagem em Administração

Na aula de ontem (14/09), o professor de Tópicos Especiais em Administração I, Mário Botelho, questionou uma aluna da seguinte forma: "Você acha que o método de ensino em Administração mudou desde a época em que eu era universitário até agora?". Ela respondeu que sim e se justificou dizendo nos avanços da tecnologia, como uso de data-show, aulas em slides, etc., haviam modificado o modo de ensinar. Em resposta, o professor disse que nada mudou, o método de ensino ainda é o mesmo, o professor fala, o aluno escuta, e assim se dá o processo de ensino-aprendizagem.

De fato isso é verdade, mesmo com a utilização de diversas ferramentas, recursos tecnológicos e dinâmicas, a metodologia de ensino continua a mesma, um modelo onde os acadêmicos participam apenas passivamente do processo. Aluno e professor estão tão acostumados, ou melhor dizendo, condicionados a esse modelo que não percebem que nenhum real conhecimento advém desse modelo. É claro que, nesses moldes, a aprendizagem fica fatalmente prejudicada e desvirtuada. Peter Senge nos nos diz que aprender "não significa adquirir mais informação, mas expandir a capacidade de produzir os resultados que verdadeiramente desejamos na vida" (SENGE, Peter M. The Fifth Discipline: The Art & Practice of The Learning Organization. Doubleday: New York, 1990.).

Ora, então os acadêmicos acumulam informações, fazem alguns trabalhos e provas, recebem um conceito e estão aptos a produzir resultados em uma empresa? Pode-se chamar de, no mínimo, ingênuo ao aluno que imagine-se apto a gerenciar uma empresa ao sair da faculdade.

O mesmo professor que levantou a questão, propôs uma solução: Parcerias entre as faculdades e empresas para proporcionar uma vivência aos alunos, não deixando de lado a parte teórica, e sim complementado-a com experiências reais. Eu, particularmente, vejo pouco professores com esse perfil.

Mas é bom lembrar, que esse interesse em novos moldes deveria partir do aluno, que é o maior interessado num ensino de qualidade e que traga conhecimentos reais. O próprio aluno deve propor mudanças, dinâmicas, práticas, enfim, um mosaico de situações que possam fazer com que ele possa crescer e amuderecer como estudante e profissional ainda na academia, desse modo, ele já entra "ganhando de 1 X 0" no mercado de trabalho, por ser um profissional diferenciado, proativo e aberto à mudanças e inovações.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Os trinta e cinco Camelos

Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento, pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista.

Encontramos, perto de um antigo caravançará meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre pragas e impropérios, gritavam possessos, furiosos:

— Não pode ser!

— Isto é um roubo!

— Não aceito!

O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.

— Somos irmãos — esclareceu o mais velho — e recebemos como herança esses 35 camelos. Segundo a vontade expressa de meu pai, devo eu receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte, e ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos. A cada partilha proposta, segue-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio! Como fazer a partilha, se a terça parte e a nona parte de 35 também não são exatas?

— É muito simples — atalhou o "homem que calculava". — Encarregar-me-ei de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal, que em boa hora aqui nos trouxe:

Neste ponto, procurei intervir na questão:

— Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem, se ficássemos sem o nosso camelo?

— Não te preocupes com o resultado, ó "bagdali"! — replicou-me, em voz baixa, Beremiz. — Sei muito bem o que estou fazendo. Cede-me o teu camelo e verás, no fim, a que conclusão quero chegar.

Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo jamal, que imediatamente foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos pelos três herdeiros.

— Vou, meus amigos — disse ele, dirigindo-se aos três irmãos — fazer a divisão justa e exata dos camelos, que são agora, como vêem, em número de 36.

E voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim falou:

— Deves receber, meu amigo, a metade de 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade de 36, ou seja, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste lucrando com esta divisão.

Dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:

— E tu, Hamed Namir, devias receber um terço de 35, isto é, 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na transação.

E disse, por fim, ao mais moço:

— E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai, devias receber uma nona parte de 35, isto é, 3 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado.

Numa voz pausada e clara, concluiu:

— Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir — partilha em que todos os três saíram lucrando — couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um total de 34 camelos. Dos 36 camelos sobraram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao "bagdali" meu amigo e companheiro; outro, por direito, a mim, por ter resolvido a contento de todos o complicado problema da herança.

— Sois inteligente, ó estrangeiro! — confessou, com admiração e respeito, o mais velho dos três irmãos. — Aceitamos a vossa partilha, na certeza de que foi feita com justiça e equidade.

E o astucioso Beremiz — o "homem que calculava" — tomou logo posse de um dos mais belos camelos do grupo, e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:

— Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro. Tenho outro, especialmente para mim.

E continuamos a nossa jornada para Bagdá.


Fonte: TAHAN, Malba. O Homem Que Calculava. Editora Record, 2001.

sexta-feira, setembro 10, 2010

Mais Dostoiévski

Logo no início da quarta parte do romance "O Idiota", Fiódor Dostoiévski nos brinda com mais uma de suas inefáveis descrições acerca dos perfis de comportamento humano. Ele descreve a imensidão de pessoas "comuns" existentes em duas classes distintas: os de "inteligência limitada" e os de "alcance mais vasto". Para tal, tipificou os grupos de acordo com duas personagens, George Dandin e Podkolióssin, respectivamente.

O primeiro é um camponês que graças ao seu dinheiro, casa com Angélique de Sotenville, a filha de um fidalgo arruinado e cioso da sua nobreza. Devido à inabilidade de um mensageiro, Dandin vem a saber que a mulher se corresponde com um galanteador chamado Clitandre, e disso faz queixa aos sogros. Angélique, entretanto, não tem dificuldade em fazer com que as aparências fiquem a seu favor. Clitandre exige explicações, e Dandin vê-se obrigado a pedir-lhe desculpas. "Tu o quiseste, George Dandin", dizia a si mesmo George Dandin, que, eterno enganado, passa pelas piores adversidades, pondo em realce, como quis demonstrar Molière, a loucura que comete um homem ao casar com mulher de condição superior à sua.

O segundo, Podkolióssin, é o herói da melhor peça de Gógol (O Casamento, 1842). De caráter bastante enérgico, ele tem, por vezes, assomos de independência. Como, por exemplo, ao saltar pela janela na hora do casamento.

O primeiro grupo é, definitivamente, o mais feliz. Segundo Dostoiévski: "Nada é mais simples para essa gente comum, de inteligência restrita, do que se imaginar original e mesmo exceção, e folgar com essa ilusão, nunca chegando a perceber o equívoco. Basta a muitas de nossas mocinhas cortarem o cabelo de certo modo e usarem óculos azuis e se cognominarem de niilistas, para ficarem de vez persuadidas de que, com isso só, obtiveram automaticamente 'convicções' próprias. [...] Basta a certos indivíduos assimilar uma idéia expressa por outrem, ou ler qualquer página solta, para imediatamente acreditarem que essa é a sua opinião pessoal espontaneamente brotada de seu cérebro." (Dostoiévski, 1868).

Tão feliz quanto é o primeiro grupo, o segundo o é infeliz. "Pois o homem vulgar 'esperto', mesmo se se considera ocasionalmente, ou sempre, homem de gênio ou de originalidade, conserva o verme da dúvida enquistado em seu coração, o que, em muitos casos, arrasta o nosso homem sagaz ao extremo desespero. Mesmo quando se submete, o faz completamente envenenado, visto seu Intimo ser dirigido por sua vaidade. Mas o exemplo que tomamos foi extremo. Para a grande maioria dessa gente hábil as coisas não terminam assim tão tragicamente. O mais que acontece a tais pessoas é ficarem com o fígado afetado na velhice. Mas antes de desistirem e se humilharem, esses homens não raro fazem papéis de malucos; e tudo só pelo desejo de originalidade. E realmente há estranhos exemplos desta asserção; um homem direito, às vezes, por querer ser original, é capaz de cometer uma baixeza. Acontece comumente que um desses desprotegidos da sorte não só é honesto como bom; é o anjo da guarda da família e mantém, por meio do seu trabalho, não apenas os seus, mas também os estranhos. Mesmo assim não consegue descanso em toda a sua vida! O pensamento de que preencheu tão bem a sua vida, em vez de lhe dar conforto e consolo, muito pelo contrário, o irrita. 'Foi apenas nisto que consumi toda a minha vida?', diz ele. 'Foi nisto que me atolei dos pés àcabeça? Foi pois nisto que malbaratei minhas energias, o que me impediu de fazer algo de grande? Se não tivesse perdido tempo nisso eu teria, na certa, descoberto a pólvora ou a América, ou qualquer outra coisa, não sei precisamente qual, mas que teria descoberto, lá isso teria!' O que é mais característico nesses indivíduos é que nunca chegam a saber direito que coisa lhes foi destinada a descobrir e dentro de que são eles uns ases em descobertas. E todavia seus sofrimentos, suas ânsias pelo que deveriam ter descoberto, seriam bastantes para um Colombo ou um Galileu." (Dostoiévski, 1868).

E aí? Com qual grupo você se identifica? Ou melhor: Qual carapuça lhe serviu?

Fonte: DOSTOIÉVSKI, Fiódor M. O Idiota. Coleção Obra-prima de cada Autor, Série Ouro #34. São Paulo: Martin Claret, 2006.

quinta-feira, setembro 09, 2010

Dia do Administrador


Parabéns a todos os Administradores que dignificam a profissão, conscientes das responsabilidades legais, e observadores do código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria.
Que todos os desafios sejam superados e que cada vitória enalteça a carreira, o know-how e, sobretudo, enobreça a pessoa em si, para que, conhecendo-se cada vez mais e melhor, o Administrador possa dar o melhor de si.

quarta-feira, setembro 08, 2010

LPI - Linux Professional Institute


O Linux Professional Institute - LPI - é uma organização sem fins lucrativos, sediada na California - USA e constituída em 1999 pela comunidade Linux, e, desde então, desenvolve de forma acessível um programa de certificação em sistemas GNU/Linux reconhecido internacionalmente por empresas, empregadores e profissionais de TI.

A certificação LPI está entre as 10 mais procuradas do mundo por profissionais da área de Tecnologia da Informação, segundo o site Certcities.com, especializado no assunto. Certificar-se é uma forma de atestar conhecimentos profissionais, ou seja, validar a eficiência de alguém em determinado assunto.

A principal vantagem da LPI sobre outras certificações Linux é a neutralidade de distribuição, pois as provas do LPI são baseadas no Linux Standard Base, um conjunto de normas que mantém a compatibilidade entre as diferentes versões e distribuições do sistema operacional. A certificação LPI é, portanto, independente da distribuição.

O LPI é reconhecido como a primeira organização do mundo a defender e ajudar o uso profissional do Linux, Open Source e Free Software. Os exames de certificação do LPI são aplicados em milhares de lugares no mundo, em vários idiomas e com o apoio de empresários, fabricantes e instrutores.

O LPI acredita na necessidade de um programa padronizado, internacional e respeitado para certificar os níveis de habilidades individuais em Linux. O programa de provas atende as exigências dos profissionais e empregadores Linux. A certificação LPI é composta de dois níveis e para cada um deles o candidato tem que fazer duas provas:

Certificação LPIC-1 (Nível I) - Administrador Linux Júnior
Provas: 101 e 102 (Para obter o nível 1, o aluno tem que passar nas 2 provas. Não adianta passar na prova 102 e não passar na prova 101)

Certificação LPIC-2 (Nível II) - Administrador Linux Pleno
Provas: 201 e 202 (Para obter o nível 2, o aluno tem que passar nas 2 provas. Não adianta passar na prova 202 e não passar na prova 201)

Certificação LPIC-3 (Nível III) - Administrador Linux Sênior
As provas 301 e 302 foram realizadas em 02/12/06 como provas pilotos e estão sendo aplicadas regularmente desde janeiro de 2007. A prova 301 qualifica o profissional como "Core". E as provas de 302 a 306 o certificam como especialista em determinadas áreas.

Passo-a-passo Inscrições:
Após consultar o calendário, certifique-se da disponibilidade de vagas. Ligue para: +55 11 2125 4747 ou mande um e-mail.

Em seguida, inscreva-se:
1 - Obtenha seu LPI ID
Cadastre-se na página https://www.lpi.org/register.html para receber por e-mail o número de seu registro, chamado LPI ID. Tenha certeza de ter informado corretamente seu endereço eletrônico. O LPI ID (Linux Professional Institute Identification) é obrigatório e sem ele você não faz a prova. Ele é o número que o identifica no sistema LPI.

2 - Efetue o pagamento
O pagamento das provas é à vista sempre antes da prova , por meio de depósito identificado (utilize seu LPI ID como número de identificação).

3 - Preencha a ficha de inscrição
Preencha a ficha de inscrição, anexe o comprovante de pagamento e envie para a 4Linux, por fax: +55 11 2125 4777 ou por e-mail.

4 - Confirmação
Você receberá um e-mail da 4Linux, informando que sua inscrição foi realizada com sucesso.

Investimento:
Prova 101 = R$290,00
Prova 102 = R$290,00
Prova 101+102 = R$580,00

Prova 201 = R$290,00
Prova 202 = R$290,00
Prova 201+202 = R$580,00

Prova 301 = R$470,00
Prova 302 = R$290,00
Prova 303 = R$290,00

Onde fazer:
No Brasil existem duas formas de realizar as provas para a Certificação LPI:

Provas em papel (PBT - Paper Based Tests)
As provas em papel são parecidas com exames de vestibular e concursos. Elas são freqüentemente realizadas em eventos de software livre, onde há uma grande concentração de interessados em se certificar. Além disso, as provas em papel são aplicadas em cidades onde há dificuldades de se obter um centro Thomson Prometric ou Pearson VUE para fazer a prova eletônica (CBT).

As provas em papel aplicadas no Brasil são geradas e corrigidas pelo LPI Mundial, no Canadá, e as afiliadas (4Linux) não têm qualquer tipo de contato com as provas. Os aplicadores de provas - conhecidos como Proctors - são certificados pelo LPI Mundial e também não têm relação com a afiliada (4Linux).

Os resultados das provas em papel demoram de 15 a 30 dias para serem liberados.
Existe um calendário oficial com as datas e locais de realização das provas em papel. Confira aqui.
OBS: O Nível 1 (provas 101 e 102) já está disponível em português, na versão em papel. As provas do nível 2 (201 e 202) também são aplicadas em papel, na língua inglesa.

Provas eletrônicas (CBT - Computer Based Tests)
Além das provas em papel os interessados também podem fazer provas eletrônicas nos centros de testes do Thomson Prometric e o Pearson VUE e podem ser realizadas em qualquer horário e local agendados pelo candidato. Veja como.

Em Belém:
Pearson Vue
SENAI, Travessa Quintino Bocaiúva 1588, Bloco A, 4º andar, +55 91 4009 4759

Thomson Prometric
Amazon Corporation, Av. Conselheiro Furtado 3016, +55 91 4005 6901 / 4005 6902




Fonte: LPI Brasil

quarta-feira, setembro 01, 2010

A Belém Antiga na Biblioteca Digital do IBGE

Em meio à uma casual busca por um papel de parede através do Google Images, inseri a chave "Belém Antiga" e iniciei a pesquisa, para minha surpresa, deparei-me com uma imagem deveras interessante da nossa querida Cidade das Mangueiras dos tempos de antanho, a Belém da Belle Époque. Abri a tal imagem e descobri que estava hospedada no site da Biblioteca Digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que conta com um acervo composto de 50 mil monografias, 1150 títulos de periódicos, 20 mil mapas e cartas, 30 mil documentos sobre divisão territorial do Brasil, 80 mil fotos, entre outros documentos. Com um acervo desse aporte, a biblioteca se torna uma ótima fonte de referência para eventuais pesquisas sobre fatos históricos do Brasil.

A apresentação abaixo segue com algumas fotos selecionadas de importantes locais de Belém, como o Mercado do Ver-o-Peso, Largo da Pólvora (atual Praça da Républica), Avenida 15 de Agosto (atual Presidente Vargas), Igarapé das Almas (no bairro do Reduto, próximo à Doca), as Igrejas do Carmo e da Sé, Bosque Rodrigues Alves, Museu Emílio Goeldi, Teatro da Paz, dentre outros.

quinta-feira, agosto 26, 2010

Google Docs

Bem, isso quase todo mundo já deve saber, mas não custa nada relembrar...

O Google Docs é uma suíte de aplicações do Google baseada em Cloud Computing, ou seja, todos os aplicativos rodam diretamente da internet, sem a necessidade de instalação local. Com ele é possível ciar, editar, exportar e compartilhar arquivos de texto, planilhas de cálculo, apresentaçãoes de slide, desenhos e formulários. É totalmente compatível com formatos abertos e proprietários, como o Word, Br/OpenOffice.org, etc.

O documento abaixo é a consolidação de uma aula de Tecnologias Emergentes II, do curso de Adminisrtação com ênfase em Sistemas de Informação da Faculdade Ideal, é um exemplo de edição colaborativa, vários alunos editaram o mesmo documento ao mesmo tempo. Em dado momento virou bagunça, mas depois de uma formatação e uma aglutinação dos conceitos o resultado final foi esse.

terça-feira, agosto 24, 2010

O Mundo de Sofia

Há 19 anos era publicado, na Noruega, a primeira edição do romance Sofies Verden, ou O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder.

O romance nos conta a história de uma garota, Sofia Amundsen, que, às véspera do seu aniversário de 15 anos, recebe uma misteriosa carta contendo alguns questionamentos do tipo "Quem é você?", "De onde vem o mundo?", e por vai. Era o começo de um curso de filosofia por correspondência, que vai desde os Pré-socráticos, passando pelos medievais São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, os renascimentas, por Descartes, Hobbes, Locke, Hume, Kant, Berkeley, chegando até os mais contemporâneos como Marx, Darwin e Freud. Além do curso, Sofia e seu professor Alberto Knox, se veem em meio a um grande mistério, que envolve um certo Major Albert Knag e sua filha Hilde Møller Knag.

Para quem gosta de filosofia é uma boa dica, a narrativa (apesar de extensa) é de fácil compreensão, até mesmo aos que não estão habituados à filosofia, o que é ideal atrair novos filósofos.

E tem mais! Li esse livro há uns 4 anos e, só agora, descobri que em '99 o livro foi adaptado para um filme homônino, e em 2008 chegou ao Brasil a versão em DVD.


Downloa do livro:
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Download do filme (RMVB Legendado):
Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte 5 | Parte 6

sexta-feira, agosto 20, 2010

Tumaco

Tumaco - Colômbia


PS: Esse post foi mais pra testar essa inserção de slideshow a partir do Flickr ;)

quinta-feira, agosto 19, 2010

Radio Flyer

Em um dias desses na casa do Linoboy, estávamos assistindo um dos "Clássicos da Sessão da Tarde": Sem Licença para Dirigir (1988). Todos já haviam assistido ao tal filme, menos eu. E nessa conversa sobre filmes antigos, lembrei de um que, até então, não sabia o nome, eu só lembrava de um carrinho de puxar vermelho escrito "Radio Flyer" do lado, e que eu descobri, googando há pouco, que era o nome do filme.

Sobre o filme:
Diretor: Richard Donner
Elenco: Lorraine Bracco, John Heard, Elijah Wood, Joseph Mazzello, Adam Baldwin, Tom Hanks, Ben Johnson.
Produção: Rick Bieber, Michael Douglas, David M. Evans, Peter McAlevey
Roteiro: Lauren Shuler-Donner
Fotografia: Laszlo Kovacs
Trilha Sonora: Hans Zimmer
Duração: 114 min.
Ano: 1992
País: EUA
Gênero: Drama
Estúdio: Columbia
Sinopse:
Um pai (Tom Hanks) decide contar a seus filhos a história de sua infância. Ele volta no tempo, aos final dos anos 60, onde o mundo parecia (mesmo ele sendo uma cidade) parecia imenso aos olhos de uma criança. Ainda mais quando se muda de cidade. E é aí que se inicia a história quando Mike (Elijah Wood / Tom Hanks) e seu irmão Bobby (Joseph Mazzello) mudam-se com sua mãe (Lorraine Bracco), por terem sidos abandonados pelo pai. Tudo parecia divertido, até o momento em que ela conhece "The King" (Adam Baldwin), um homem primeiramente amável, mas que se revela um ser brutal após umas latas de cerveja. Por conta dos maltratos por "The King", Mike e Bobby passar a criar um mundo só seu, onde monstros podem ser afastados com poções e onde um simples carrinho-de-mão pode levá-los para longe da dor.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Dostoiévski

Lembro de uma época em que estava ávido por ler coisas novas, livros bons, não esses bestsellers e/ou autoajuda que lotam as prateleiras das livrarias. Não que eu não recomende, longe disso, são leituras fáceis que, com certeza, interessam a muitos (caso contrário não venderiam tanto) e, justamente por serem fáceis de ler, costumam atrair muitos para o salutar hábito da leitura.

Então sai à cata, uma Googada aqui, uma indicação ali, vim a conhecer o russo Fiódor Dostoiévski, que me encantou com suas narrativas impecáveis e descrições minuciosas. Resta lembrar que ele é considerado o maior escritor russo de todo os tempos, além de ser um dos maiores do mundo, tendo sido influência para autores como Nietzsche, Sartre, Freud, e a nossa Clarice Lispector.

A primeira de sua autoria que tive o deleite de ler foi "Crime e Castigo", que narra as angústias e sofrimentos de Raskólnikov, um jovem estudante que planeja o assassínio de uma agiota mas, no momento da execução do plano, acaba se vendo obrigado a cometer outro crime de igual teor. Gostei tanto que procurei outras obras de Dostoiévski, dentre as quais já consegui ler estão: "Crime e Castigo", "Recordações da Casa dos Mortos", "O Jogador" e "O Idiota". Mas além desses, pretendo ler muitos outros, o próximo da lista é "Os Irmãos Karamazov".

Alguns links interessantes:
Texto integral de "Crime e Castigo" em russo
Fiódor Dostoiévski na Wikipédia (biografia, obras, etc)
Alguns livros em PDF (Fórum PDL)

quarta-feira, agosto 11, 2010

300

Segundo a Wikipédia, no dia 11 de agosto de 480 a.C, ou seja, há 2.490 anos, acontecia a épica e memorável batalha das Termópilas, onde o numeroso exército do rei persa Xerxes derrotou o pequeno, porém sagaz, exército do rei espartano Leônidas. Diz-se, segundo historiadores, que 301 espartanos (ajudados por uns 5 ou 6 mil atenienses) combateram algo entre uma ou duas centenas de milhares de soldados persas.

Eu lembro de, ainda em '99, ter lido o quadrinho "300" de Frank Miller, os desenhos de Lynn Varley deixavam algo a desejar, mas a narrativa, impecável e perfeita, mostrava a batalha nos seus pequenos detalhes, como a recusa de Leônidas em aceitar o jugo persa, ou quando, diante da inevitável derrota, Leônidas ordena a todos os não-espartanos que abandonem a batalha, sacrificando-se em seguida para conter o avanço persa, entre outros pormenores fantásticos.

Vale lembrar que a adaptação homônima pro cinema, foi extremamente fiel à narrativa apresentada por Miller (aliás, todas as adaptações do Miller são fiéis, lembram de Sin City?), isso, na minha opinião, foi o que manteve todo o encanto e beleza do filme.

"Fartem-se esta manhã, pois esta noite, jantaremos no Inferno!"

quinta-feira, agosto 05, 2010

HQ Nacional: Assim Falava Zaratustra - dos céus aos quadrinhos

A publicação conta com a assinatura de Thais dos Anjos, designer e ilustradora paulistana. Formada em Desenho Industrial, trabalhou nas áreas de moda, cenografia e artes plásticas, além de ser designer da revista Playboy desde 2006.

Segundo consta, a HQ será publicada pela Editora Devir e terá o formato 21 x 28 cm com 112 páginas, e custará R$ 49,90. Percebe-se, obviamente, que é uma adaptação da clássica obra do filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche, o lançamento é aguardado para o próximo dia 19, às 19:00, na Livraria Martins Fontes (Avenida Paulista, 509, São Paulo - SP).

Sobre Zaratustra: O livro, escrito entre 1883 e 1885, nos mostra as andanças e ensinamentos de um filósofo que se autonomeou Zaratustra após a fundação do Zoroastrismo na antiga Pérsia. Para explorar muitas das idéias de Nietzsche, o livro usa uma forma poética e fictícia, frequentemente satirizando o Novo testamento. O foco de Zaratustra é a noção de que os seres humanos são uma forma transicional entre macacos e o que Nietzsche chamou de Übermensch, literalmente "além-do-homem", normalmente traduzido como "super-homem". O nome é um dos muitos trocadilhos no livro e se refere mais claramente à imagem do Sol vindo além do horizonte ao amanhecer como a simples noção de vitória.

Confessar-vos-ei que ainda não o li na íntegra, apenas algumas resenhas, comentários, interpretações e afins, além de algumas alcóolicas discussões com alguns entusiastas (ou não) do alemão (Gabriel Rocha, Prof. Laércio e Linoboy) mas pelo que eu vi (ou li), percebi que esse conceito é deveras semelhante ao que é apresentado pelo personagem Rodion Românovitch Raskólnikov, de Crime e Castigo, do russo Fiódor Dostoiévski... semelhante até demais eu diria. Mas, isso não vem tanto ao caso, a obra, como todos sabemos, é um clássico obrigatório da filosofia, espero que a adaptação em quadrinho esteja à altura.

segunda-feira, junho 21, 2010

Conto um tanto misterioso

Tava dando uma Googada e achei / roubei esse conto de alguém chamado Sérgio Porto, de um blog chamado A Casa do Bruxo

Com a gola do paletó levantada e a aba do chapéu abaixada, caminhando pelos cantos escuros, era quase impossível a qualquer pessoa que cruzasse com ele ver seu rosto. No local combinado, parou e fez o sinal que tinham já estipulado à guisa de senha. Parou debaixo do poste, acendeu um cigarro e soltou a fumaça em três baforadas compassadas. Imediatamente um sujeito mal-encarado, que se encontrava no café em frente, ajeitou a gravata e cuspiu de banda.

Era aquele. Atravessou cautelosamente a rua, entrou no café e pediu um guaraná. O outro sorriu e se aproximou:

Siga-me! - foi a ordem dada com voz cava. Deu apenas um gole no guaraná e saiu. O outro entrou num beco úmido e mal-iluminado e ele - a uma distância de uns dez a doze passos - entrou também.

Ali parecia não haver ninguém. O silêncio era sepulcral. Mas o homem que ia na frente olhou em volta, certificou-se de que não havia ninguém de tocaia e bateu numa janela. Logo uma dobradiça gemeu e a porta abriu-se discretamente.

Entraram os dois e deram numa sala pequena e enfumaçada onde, no centro, via-se uma mesa cheia de pequenos pacotes. Por trás dela um sujeito de barba crescida, roupas humildes e ar de agricultor parecia ter medo do que ia fazer. Não hesitou - porém - quando o homem que entrara na frente apontou para o que entrara em seguida e disse: "É este".

O que estava por trás da mesa pegou um dos pacotes e entregou ao que falara. Este passou o pacote para o outro e perguntou se trouxera o dinheiro. Um aceno de cabeça foi a resposta. Enfiou a mão no bolso, tirou um bolo de notas e entregou ao parceiro. Depois virou-se para sair. O que entrara com ele disse que ficaria ali.

Saiu então sozinho, caminhando rente às paredes do beco. Quando alcançou uma rua mais clara, assoviou para um táxi que passava e mandou tocar a toda pressa para determinado endereço. O motorista obedeceu e, meia hora depois, entrava em casa a berrar para a mulher:

- Julieta! Ó Julieta... consegui.

A mulher veio lá de dentro euxugando as mãos em um avental, a sorrir de felicidade. O marido colocou o pacote sobre a mesa, num ar triunfal. Ela abriu o pacote e verificou que o marido conseguira mesmo. Ali estava: um quilo de feijão.

quinta-feira, junho 17, 2010

Mais uma da série "dois pontos de vistas sobre um mesmo termo/situação"

É de domínio público o fato de homens e mulheres pensarem de formas diferentes e, quase sempre, opostas. Hoje eu recebi um e-mail que ilustra bem isso...


Relato do dia DELA:
No domingo a noite ele estava estranho. Saímos e fomos até um bar para tomar uma cerveja. A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo. Fomos a um restaurante e ele ainda agindo de modo estranho. Perguntei o que era, e ele disse que nada, que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e de toda sua importância. Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros. Finalmente chegamos em casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar! Por isso tentei faze-lo falar, mas sem me dar muita bola ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que ia me deitar. Mais ou menos 10 minutos ele veio se deitar também e, para minha surpresa, correspondeu aos meus avanços. Fizemos amor. Mas depois ele ainda parecia muito distraído e adormeceu. Comecei a chorar, chorar, chorar e chorei até adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.

Relato do dia DELE:
Porra! O meu time perdeu. Fiquei puto a noite toda. Pelo menos dei umazinha. Mas ainda tô put pra caralho... Time de bosta!

segunda-feira, junho 14, 2010

Casa Verde, dois conceitos para um mesmo termo

Ontem, não consigo lembrar-me exatamente do porquê, mas em certo ponto de um certo diálogo, alguém citou uma tal "Casa Verde". Eu, que estava parcialmente absorto em pensamentos e devaneios, rapidamente vi-me a indagar: "Qual Casa Verde?".

Dito isso, esclareci que poderia ser a Casa Verde, aquela, que era um hospício na vila de Itaguaí, constantemente abastecido de cobaias humanas, onde Simão Bacamarte internava todas as pessoas da cidade que ele julgava loucas, como o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, e por aí vai.

Ou que poderia ser uma "Casa Verde", também conhecida como Ecohouse, uma casa feita sobre os conceitos de sustentabilidade ambiental, como utilização formas de energia limpas (vento, solar, etc), reciclagem de água, utilizaçã de materiais reciclados na construção, coisas desse tipo.

Depois desta vaga explicação, responderam-me: "Nem uma das duas, é aquela casa verde que fica na outra rua, que está à venda...". Senti-me um leigo, não sabia qual era a casa...


Saiba mais sobre Casa Verde (O Alienista)
Saiba mais sobre Casa Verde (Ecohouse)

segunda-feira, junho 07, 2010

TI Verde - Um olhar sobre as práticas sustentáveis no uso dos recursos tecnológicos e como elas podem ser usadas como diferenciais competitivos

É de amplo conhecimento o fato de que a área da tecnologia da informação é de um dinamismo sem par, evoluindo mais e mais a cada dia. Basta lembrar que os primeiros computadores, como o ENIAC (primeira geração, década de 40), funcionavam à base de circuitos eletrônicos e válvulas e demandavam enormes quantidades de energia elétrica e espaço físico. Hoje em dia, estamos vivendo uma época de expansão tecnológica, houve uma popularização dos computadores pessoais, iniciada na década de 70, os computadores tornaram-se cada vez menores, mais poderosos e mais acessíveis, além de extremamente necessários às mais diversas tarefas do ser humano, seja no âmbito pessoal ou no profissional. Logicamente, os computadores de hoje utilizam muito menos energia que os seus antepassados, mas, mesmo assim, o consumo de energia cresce à medida que componentes mais recentes e robustos são lançados.
Dessa constante evolução, desdobram-se alguns problemas no âmbito da sustentabilidade, dentre os principais, um deles foi citado anteriormente, que é a quantidade de energia elétrica demandada, outro grande problema seria a quantidade de lixo eletrônico produzida pela constante obsolescência dos equipamentos, sendo boa parte desse lixo constituída de metais pesados, a má utilização dos recursos na área da tecnologia, e por aí vai.
Dentro desse contexto, a TI Verde surge como uma forma de se utilizar melhor os recursos tecnológicos disponíveis para não agredir ou, já que isso é praticamente impossível, minimizar os impactos ambientais.
A TI Verde pode aparecer através de investimentos como a utilização de computadores mais econômicos, da utilização de placas de captura de energia solar para alimentar esses computadores, da utilização da virtualização para aumentar a eficiência, principalmente energética, das máquinas. Mas a TI Verde também pode partir de pequenas ações do dia-a-dia, como diminuir o brilho dos monitores, dar preferência à utilização do email ao invés de documentos impressos ou imprimir nas duas faces do papel. Tais práticas, além de reduzir os custos, podem também agregar valor à imagem da empresa, atrair novos consumidores, facilitar parcerias, aumentar a credibilidade entre os stakeholders, etc. Sendo, dessa forma, uma importante ferramenta na estratégia da empresa.

terça-feira, maio 18, 2010

Porque as mulheres são ingratas

As mulheres reclamam que os homens não ligam pra elas… Mas, vejam só:

- Qual o maior motivo para que todo homem queira ser financeiramente bem-sucedido?
- Pra pegar mulher.

- Por que os homens investem tanto em carrões importados e conversíveis?
- Pra impressionar mulher.

- Qual a importância de o homem combinar cintos, sapatos, meias e modelos de camisa?
- Pra agradar mulher.

- Qual a grande motivação para o homem freqüentar academias e suar como porcos nas esteiras assassinas?
- Pra ver mulher.

- Por que os homens passam perfume, gel, loção pós-barba e desodorante?
- Pra se aproximar de mulher.

- Por que os homens são sempre tão ciumentos?
- Pra não perder a mulher.

- Por que os homens são infiéis?
- Pra colecionar mulher.

- Por que os homens casam?
- Pra manter a mulher.

- Por que os homens descasam?
- Pra trocar de mulher.

- Por que os homens trabalham?
- Pra ter grana pra sair com mulher.

- Então, a única coisa que fazemos sem pensar em mulher é tomar cerveja num botequim da vida…
- E elas ainda implicam!!!

São umas INGRATAS…


Fonte: Testosterona Blog

terça-feira, maio 04, 2010

Cairo Dock

Bem... tudo correu perfeitamente bem com a instalação do Ubuntu 10.04, agora vem a segunda parte, atualização e personalização:

Atualizar é a coisa mais simples do mundo, é só abrir um terminal como root e digitar apt-get update && apt-get upgarde e pronto! seu sistema está atualizado.

Personalizar, como o próprio nome diz, é tornar algo mais pessoal. No Ubuntu eu costumo usar a área de trabalho sem ícones e barras (superior e inferior) e com o Cairo Dock, um dock semelhante ao do Mac, para instalar é simples, basta seguir os passos abaixo:

1. Como root no terminal: add-apt-repository ppa:cairo-dock-team/ppa
2. Depois: apt-get update
3. E depois: apt-get install cairo-dock
4. Por último, é só ir em "Aplicações > Ferramentas do Sistema > Cairo Dock.





PS: Para excluir as barras é só clicar com o botão direito do mouse e escolher "Remover este painel".