quinta-feira, abril 28, 2011

Numeração de páginas deslizante no Blogger

Outro dia (acho que em um buteco) o Lacuna Cerebral me perguntou se eu não conhecia alguma ferramenta que fizesse a numeração das páginas do Blogger. A princípio não lembrei de nenhuma, mas fiquei de procurar no DicasBlogger, um metablog que acho muito fodástico... Pois bem, procurei e não achei lá, o jeito foi sair e googar. E, googando googando, achei o tuta de um tal "Paginator 3000" que transcrevo abaixo, de autoria do indonésoo Abu Fahran.

E agora, Le Tuta!
Vá em Design > Editar Html...

Deixe a Opção "expandir modelos de widget" DESMARCADA...
Com uma ajudinha do Ctrl+F, encontre o trecho abaixo
 ]]></b:skin>  
...e substitua por este:
 .paginator {  
      margin-top:60px;  
      font-size:1em;  
 }  
 .paginator table {  
      border-collapse:collapse;  
      table-layout:fixed;  
      width:100%;  
 }  
 .paginator table td {  
      padding:0;  
      white-space:nowrap;  
      text-align:center;  
 }  
 .paginator span {  
      display:block;  
      padding:3px 0;  
      color:#fff;  
 }  
 .paginator span strong,  
 .paginator span a {  
      padding:2px 6px;  
 }  
 .paginator span strong {  
      background:#ff6c24;  
      font-style:normal;  
      font-weight:normal;  
 }  
 .paginator .scroll_bar {  
      width:100%;     height:20px;  
      position:relative;  
      margin-top:10px;  
 }  
 .paginator .scroll_trough {  
      width:100%;     height:3px;  
      background:#ccc;  
      overflow:hidden;  
 }  
 .paginator .scroll_thumb {  
      position:absolute;  
      z-index:2;  
      width:0; height:3px;  
      top:0; left:0;  
      font-size:1px;  
      background:#363636;  
 }  
 .paginator .scroll_knob {  
      position:absolute;  
      top:-5px; left:50%;  
      margin-left:-10px;  
      width:20px; height:20px;  
      overflow:hidden;  
      background:url(https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDsTv8Poqn2TuH8P-VZ9Q63Q5lzwcnUJtK71EAZCXHX3wgOcLbvbzd-f3pXz1GokJJ62Zxst6e4tUDRsSycXGTQpH0LHEDZ8b2p0ghxgg1e05VVX4B0Tx_MPrNC27iVTF02rWdM-HPHu8/s1600/slider_knob.gif) no-repeat 50% 50%;  
      cursor:pointer; cursor:hand;  
 }  
 .paginator .current_page_mark {  
      position:absolute;  
      z-index:1;  
      top:0; left:0;  
      width:0; height:3px;  
      overflow:hidden;  
      background:#ff6c24;  
 }  
 .fullsize .scroll_thumb {  
      display:none;  
 }  
 .paginator_pages {  
      width:600px;  
      text-align:right;  
      font-size:0.8em;  
      color:#808080;  
      margin-top:-10px;  
 }  
 ]]></b:skin>  

Depois encontre esse trecho...
 </body>  

... e substitua por este...
 <script src='http://scriptabufarhan.googlecode.com/svn/trunk/paginator3000.js' type='text/javascript'></script>  
 <script type='text/javascript'>  
 var home_page=&quot;/&quot;;  
 var urlactivepage=location.href;  
 var postperpage=7;  
 var numshowpage=6;  
 </script>  
 <script src='http://scriptabufarhan.googlecode.com/svn/trunk/paginator3000-forblogger-v1.0.0.js' type='text/javascript'/>  
 </body>  

Salve o modelo...

E o resultado final é mais ou menos assim:


IPC:
Os códigos-fonte foram inseridos com a ajuda do Code Formatter

terça-feira, abril 26, 2011

A parábola do velho Cais

Durante o feriado da Páscoa/Semana Santa eu praticamente não saí de casa, passei quase todos os dias em casa curtindo/aturando Yoshi e Toph, que são a noor dos meus olhos. "Não sai de casa" é, obviamente, um modo de falar, sai uma vez pra comprar comida e, foi nessa rápida saída, que conheci aquele velho Cais...


Era um Cais velho, muito velho mesmo, cheguei, inclusive, a relembrar a sensação que tive do encontro dos Hobbits com Barbárvore, o Ent. Pois bem, não obstante ao fato de ser velho, o cais ainda era resistente, fora bem projetado, as estacas eram de andiroba, madeira bastante resistente à água e o soalho feito de largas tábuas de cumaru presas por longos parafusos galvanizados. Atualmente andava meio desnivelado, várias tábuas já lhe faltavam e algumas estavam mal pregadas ou soltas, mas ele continuava lá, como que a ostentar a velha imponência de outrora, dos tempos de antanho, como diria Jorge Amado.

O Cais situava-se bem no meio da praia Bragantina Independente, e era constantemente açoitado pelas marés de água salgada características daquela região. Duas marés por dia, catorze dias de maré lançando e catorze quebrando, durante os 365 dias do ano. Dura rotina. Em verdade, se a rotina fosse só essa, até que seria, de certo modo, deveras aprazível ao velho Cais, mas não era esse o caso: o velho Cais tinha, sempre atado a ele, seis embarcações que foram abandonadas há tempos e acabavam por desgastar ainda mais a já comprometida estrutura do Cais.

Um pescador que por lá passou contou-me que, há cerca de um ano, um dos barcos, de tão velho, cedeu à própria improdutividade, apatia e desmazelo e acabou por partir-se e afundar, deixando o Cais, ao mesmo tempo, triste e aliviado. Triste por perder um companheiro, já que, queira ou não, os barcos eram os únicos que conversavam com o Cais, e aliviado por ter se livrado das dores e atribulações que o barco provocava.

Esse pescador costuma utilizar o Cais como local de reflexão e, depois de já desfrutar de uma certa intimidade, segredou-lhe uma verdade: alguns barcos ainda eram relativamente novos e poderiam lançar-se ao mar, desbravá-lo enquanto ainda havia um lugar para onde voltar, mas deveriam fazê-lo antes que o Cais sucumbisse, desse modo, todos estariam livre e, ao mesmo tempo, atados à suas próprias liberdades, caso contrário, o mar levaria todos, um a um, sem comiseração alguma.





Imagem (editada): Old pier, disponível em: Pictures of Belize, Ambergris Caye, San Pedro Town, Belize, Wallpaper for your Computer Screen, Photographs, Photos, Underwater

quinta-feira, abril 21, 2011

Encontrando os vídeos que não estão mais na pasta /tmp do Linux

Vi muita gente reclamando por aí que não encontrava mais os vídeos (streaming) na sagrada pasta "/tmp" em diversas distros do Linux, inclusive eu. Uns culpavam os navegadores, outros culpavam as distribuições e por aí vai.

Googando, googando, descobri que, em verdade, nem um nem outro: ao que que tudo indica, as últimas versões do flashplayer não salvam mais os vídeos nessa pasta, e sim nas pastas padrão de cada navegador. Resolvi procurar as pastas e descobri a pólvora.

No Mozilla Firefox, os vídeos ficam salvos em home/nome_do_usuario/.mozilla/firefox/q8qj3b7.default/Cache
No Google Chrome ficam em /home/nome_do_usuario/.cache/google-chrome/Default/Cache
Eu acho que o caminho em vermelho deve variar

Os vídeos ficam salvos na pasta Cache

Depois é só renomear o vídeo e copiar/recortar para o lugar desejado

E, por último, pra facilitar, é só criar um link (atalho) na área de trabalho ou outro lugar

Voilá!! problema resolvido...

terça-feira, abril 19, 2011

O dilema de Agnicaitanya

Agnicaitanya era o líder de uma grande alcateia, era o lobo mais inteligente e esperto de todos os lobos. Viviam em uma tranquila planície às margens de uma densa floresta ao sul das Terras Geladas.

Tudo corria bem, até a chegada de uma outra alcateia, em verdade, do que sobrou de uma outra alcateia: eram três sobreviventes, dois machos e uma fêmea. Oriundos do norte, desceram para as planícies quando foram atacados e quase totalmente dizimados por um ente que veio a ser chamado apenas de "Adversário". Estavam feridos, cansados e famintos e habitaram às ilhargas do território de Agnicaitanya.


A princípio, talvez por algum sentimento assemelhado ao que os humanos chamariam de pena, Agnicaitanya deixou que habitassem às redondezas do seu território e todos viveram um breve período de paz e tranquilidade. Mas logo os forasteiros se recuperaram e, a partir daí, uma grande tensão foi vivenciada pela duas alcateias: houve uma pressão coletiva tácita por parte do grupo de Agnicaitanya para que o mesmo expulsasse ou subjugasse os outros lobos. Os forasteiros estavam cada vez mais à vontade e toda a alcateia temia que o líder deles enfrentasse Agnicaitanya e conseguisse a liderança dos dois grupos.

Agnicaitanya postergou o momento do embate o quanto pode pois, em verdade, estava com medo dos outros lobos, principalmente do que parecia ser o líder deles. Mas ele não podia, em hipótese alguma, demonstrar isso aos demais membros do grupo, tal demonstração de fraqueza acabaria com sua autoridade e traria desordem ao equilíbrio que havia, a muito custo, conseguido impor. O tempo corria, o evento final se aproximava de forma inevitável e Agnicaitanya foi posto no altar do seu dilema, dos seus instintos mais básicos: lutar ou fugir?

Agnicaitanya ponderou as alternativas durante uma brevíssima peregrinação aos arredores do seu território. Andou durante toda a manhã, cruzou o riacho que fica a leste e que, em tempos antigos, dizem que corria pra cima, subindo a montanha e indo congelar no pico das montanhas das Terras Geladas. Descendo o rio, chegou ao emaranhado de rochas que margeia uma pequena sarça que é vista, de tempos em tempos, arder em um belo fogo mágico. Contornando as rochas, cruzou de volta o rio, e o rio lhe pareceu estranho, como se nunca o tivesse cruzado antes. Caminhou por entre matagais banhados de sangue de homens livres e tomou sua decisão. Lutaria, mesmo que perecesse, lutaria, não suportaria a condição de proscrito, a humilhação, a desonra e, por isso, lutaria.

O sol já se punha quando retornou decidido a enfrentar o outro lobo. Olhou onde habitualmente ficavam, mas não encontrou nada, procurou mais um pouco... e nada. Quando ajuntou-se à sua alcateia, foi reportado por eles que os três haviam partido, não sem antes agradecer o voto de confiança e a hospitalidade de Agnicaitanya. Disseram também que, caso um dia necessitassem de ajuda, que uivassem para uma pequena estrela chamada Fobos, guardiã do que sobrou do clã de Proudo, e ela enviaria auxílio.

Essa é uma pequena parte da história de Agnicaitanya, ela me foi narrada pelas ninfas que aparecem, de tempos em tempos, para se aquecer ao redor da pequena sarça ardente.

Da função social da Literatura - Simone de Beauvoir

Confuso e perdido em meio à várias abas do Mozilla Firefox abertas com livros e mais livros do Google Books, alguns artigos científicos e uma ou outra rede social, chamou-me atenção uma capa vermelha na guia “livros relacionados” enquanto lia “A Arte de Pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais” de Mirian Goldenberg. Ora pois, já que meu foco havia se perdido, larguei as demais atividades e abri o livro em outra aba.

Intitulado “Infiel: Notas de uma antropóloga”, também de autoria de Mirian Goldenberg, procurei por algum prefácio/preâmbulo/introdução que me mostrasse o teor do livro. Encontrei um trecho incrível de Simone de Beauvoir que, a meu ver descreve, com uma acurácia inimaginável, a funação social da literatura. Conhecedor de pouquíssimo conteúdo de Simone de Beauvoir, em verdade, meu arcabouço literário e biográfico sobre ela restringi-se ao texto “O Segundo Sexo”, que contém a sagaz máxima “Não se nasce mulher: torna-se”, e à sua relação matrimonial com o existencialista Jean-Paul Sartre que, segundo contam as más línguas, era extremamente liberal.


Pois bem, como já disse, achei o trecho incrível e me identifiquei bastante com ele e com a atual relação que tenho com o ato de escrever. Abaixo, transcrevo-o, tal qual me foi apresentado:

“Nos períodos difíceis de minha vida, rabiscar frases - ainda que nunca venham a ser lidas por ninguém - me traz o mesmo reconforto que a reza para quem tem fé: através da linguagem ultrapasso meu caso particular, comungo com toda a humanidade.

Toda dor dilacera; mas o que mas o que a torna intolerável é que quem a sente tem a impressão de estar separado do resto do mundo; partilhada, ela ao menos deixa de ser um exílio. Não é por deleite, por exibicionismo, por provocação que muitas vezes os escritores relatam experiências terríveis ou desoladoras: por intermédio das palavras, eles as universalizam e permitem que os leitores conheçam, em seus sofrimentos individuais, os consolos da fraternidade. Em minha opinião, essa é uma das funções essenciais da literatura, e o que a torna insubstituível: superar a solidão que é comum a todos nós e que, no entanto, faz com que nos tornemos estranhos uns aos outros.”


Simone de Beauvoir está, definitivamente, na minha lista de leituras futuras!

segunda-feira, abril 11, 2011

Fábulas das 1001 Noites - Bill Willingham

Essa semana, em função de um trágico acidente, relembrei-me desta incrível obra.


Quando o mundo das fábulas europeias é atacado e subjugado por um misterioso inimigo conhecido apenas como "Adversário", Branca de Neve parte do seu refúgio para o mundo das fábulas árabes no intuito de alertá-los sobre o iminente perigo. Logo ao chegar, Branca de Neve, na tentativa de falar com o Sultão, é mantida em cárcere privado pelo Grão-Vizir, depois de algum tempo ela é levada à presença do Sultão.

O que ela não sabe é que, na verdade, não está sendo levada como convidada, mas como noiva. E o que ela sabe manos ainda é que o Sultão tem um hábito deveras estranho: desposa virgens à noite e manda matá-las pela manhã. Para conseguir manter a cabeça sobre o pescoço, Branca de Neve, que acabara de ser 'presenteada' com a história de como o Sultão adotou esse peculiar hábito, resolve retribuir narrando-lhe parte de sua própria história. Aqui começam as 1001 Noites de Fábulas, fábulas estas bastante conhecidas de todos, mas contados de forma bem diferente.

Download aqui

Existe também uma série da Vertigo, intitulada "Fábulas", que narra a vida de algumas fábulas como Branca de Neve, Rosa Vermelha, Príncipe Encantando, Lobo Mau, João do Pé-de-Feijão, Garoto Azul, Príncipe Ambrósio entre outros, após a expulsão pelo Adversário, exilados em uma cidade clandestina chamada "Cidade das Fábulas", que fica próximo à Nova York.

Mas este é assunto pra outro tópico, pra quando eu ler todas elas...

segunda-feira, abril 04, 2011

TI - Mudar e Inovar


Mudar e Inovar.

Dois infinitivos que dizem muito sobre a área de tecnologia, uma área que está sempre se reciclando, criando novos conceitos, adotanto novas práticas, adptando práticas antigas, ou seja, em constante inovação e mudança. Olhando especificamente ao que concerne à gestão da TI, e falando em inovação e mudança, algo que está dando muito certo é a governança de TI baseada em práticas comprovadamente consolidadas como melhores práticas, o ITIL®V3.

De forma lacônica e simplista, o ITIL®V3 (atualização do ITILV2) é uma biblioteca composta por 5 livros que abordam as seguintes vertentes: 1. Estratégia do serviço (Service Strategy); 2. Projeto de serviço ou Desenho de serviço(Service Design); 3. Transição do serviço (Service Transition); 4. Operação do serviço (Service Operation) e; 5. Melhoria contínua do serviço (Continual Service Improvement)

Pois bem, a intenção do presente tópico não é apresentar conceitos ou cases de sucesso sobre ITIL®V3, infelizmente ainda não possuo tal capacidade. A intenção é compartilhar uma fonte de referência que mostrou-se-me deveras interessante, o livro "TI - Mudar e Inovar - Resolvendo conflitos com ITIL®V3 - aplicado a um estudo de caso", de Marcelo Gaspar. Nele, o autor nos apresenta o Sr. Jorge, um personagem fictício que passa por todos os problemas que qualquer gestor de TI passa e, usando tal situação como pano de fundo, nos apresenta alguns conceitos chaves sobre ITIL®V3, desde a introdução ao tema, até a preparação para o exame da certficação, passando por suas cinco vertentes e apresentando exemplos que qualquer um pode facilmente identificar e assimilar.