sexta-feira, outubro 28, 2011

Marisa Monte - O que me importa (Tim Maia)

"O que me importa seu carinho agora, se é muito tarde para amar você..."
Eu nunca fui um ouvinte de Tim Maia, meu pai detestava ele e, até hoje, eu não sei o porquê... Eu não tenho essa aversão toda a ele, pelo contrário, até gosto! Mas, sinceramente, prefiro a Marisa Monte, ela é uma dessas mulheres que ficam ótimas até cantando "Parabéns pra você".

Certa vez um amigo me disse "essa é a música mais triste que eu já ouvi"... E é verdade...

A letra é pesada, tensa, e nem chega a ser um pedido de desculpas, é mais uma autoavaliação final, quando em frente ao irremediável, irreversível, incontestável... 


O que me importa
Seu carinho agora
Se é muito tarde
Para amar você...

O que me importa
Se você me adora
Se já não há razão
Prá lhe querer...

O que me importa
Ver você sofrer assim
Se quando eu lhe quis
Você nem mesmo soube dar
Amor!...

o que me importa
Ver você chorando
Se tantas vezes
Eu chorei também...

O que me importa
Sua voz chamando
Se prá você jamais
Eu fui alguém...

O que me importa
Essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais
Tristezas prá chorar
Que o seu!...

O que me importa
Ver você tão triste
Se triste fui
E você nem ligou...

O que me importa
Seu carinho agora
Se para mim
A vida terminou
Terminou! oh! oh! oh!
Terminou! oh! oh! oh!
Oh! oh! oh!...

quarta-feira, outubro 26, 2011

Rotineiricidades #3 - Gabriel García Marquéz & Cem anos de Solidão

" (...) porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra."

O trecho acima é a última frase de "Cem anos de solidão" que é, de longe, a obra mais conhecida de García Márquez e uma das mais conhecidas da literatura mundial. Essa foi a obra pela qual fui apresentado a ele, e também o livro mais incrível que já li.

De forma lacônica e simplista, o livro conta os cem anos de história do povoado de Macondo, fundado por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán, além de narrar as peripécias e desventuras vividas por eles e seus descendentes, do primeiro ao último, durante esses cem anos. Na minha parca opinião, é uma leitura mais que recomendada, é obrigatória!

Pois bem, hoje no caminho pro trabalho esse trecho não me saiu da cabeça e, juntamente com ele, me veio à cabeça a lembrança do pouco que li de Gabriel García Márquez. De imediato lembrei também do que me "disse" certa vez René Descartes, "a leitura de todos os bons livros é uma conversação com as pessoas dos séculos passados" (ou nem tão distantes assim) o que, de certa forma, é verdade. Todo escritor passa às suas obras características únicas que acabam por identificá-lo, são essas características que nos fazem ter mais ou menos afeição a determinados autores e, por conseguinte, criar uma forma diferenciada de amizade.

É dessa forma que me sinto quando leio García Marquez, sinto-me conversando com um grande amigo. E, dessa forma, passei os anos acumulando mais e mais amigos, Dostoiévski, Descartes, Nietzsche, Machado, Clarice, Rubem Alves, Veríssimo, dentre outros, ou melhor, dentre muitos outros, vários.

Texto integral, a quem interessar possa...

MARQUÉZ, Gabriel García. Cem Anos de Solidão. 48ª ed. Editora Record: Rio de Janeiro.

quinta-feira, outubro 20, 2011

Desafios matemáticos - A vida sem números (Superinteressante)

"Cálculos matemáticos existem desde a Pré-História. Mas podemos dizer que algarismos não. Quando eles chegaram ao Ocidente, jogaram a Europa em uma revolução que transformou o conhecimento"
Matéria muito boa da revista Superinteressante 296 (outubro / 2011), que conta um pouco da história das Matemáticas. Como a matéria completa é um pouco extensa demais e foge aos padrões do blog, resolvi postar apenas os desafios que pontuam a matéria. Ótimos para desenvolver habilidades lógico-matemáticas. Pois bem: Let's Math!

1. Multiplicação e adição


2. Adição e divisão


3. Adição e divisão

4. Multiplicação, subtração, adição e divisão

5. Fibonacci

Respostas aqui

Fonte:
A vida sem números - Superinteressante

quarta-feira, outubro 19, 2011

Legião Urbana - A Tempestade ou O Livro dos Dias


A Tempestade ou O Livro dos Dias, ou apenas A Tempestade, é o sétimo disco da banda brasileira de rock Legião Urbana, lançado em 20 de Setembro de 1996. É o último disco lançado pelo líder da banda, Renato Russo, ainda em vida. No Brasil foram vendidos mais de meio milhão de cópias e sendo premiado com Disco de Diamante pela ABPD.

Gravado entre janeiro e junho de 1996, no estúdio carioca AR Estúdios, foi planejado para ser um disco duplo, pois foram também gravadas canções que fariam parte do póstumo Uma Outra Estação, porém, a proposta foi novamente recusada, assim como o projeto "Mitologia e Intuição" (que originou os álbuns Dois e Que País É Este 1978/1987). Durante as gravações, Renato Russo não quis gravar vozes definitivas para todas as músicas, fazendo-o apenas na canção "A Via Láctea". Devido a isso, as outras canções contam com a voz-guia (primeira voz gravada para a música). Grande parte dos arranjos estava pronta desde o fim de 1995.

A maioria das letras do disco (escrita em 1996, durante os sintomas da doença de Renato) é considerada melancólica e triste, como se pode ver em canções como Mil Pedaços, Quando Você Voltar e Longe do Meu Lado, além de canções mais introspectivas, como O Livro dos Dias (que também é um dos nomes do disco) e Soul Parsifal (parceria inédita de Renato Russo com a cantora Marisa Monte). Há também espaço para letras mais cotidianas e alegres, como Leila, 1º de Julho (composta para Cássia Eller, que a gravou primeiramente) e Dezesseis (que fala sobre um jovem de Brasília, amante do rock, que falece aos 16 anos ao disputar um "racha" - corrida ilegal entre carros). A principal canção do disco foi A Via Láctea, com sua letra bastante depressiva.

As primeiras edições do disco vieram com uma capa especial em formatação de livro (no mesmo formato em que foi lançado Equilibrio Distante, segundo álbum solo de Renato Russo). Renato recusou-se a tirar fotos para o álbum, tendo sido usada uma foto tirada durante as sessões de fotos de "Equilibrio Distante". Mais tarde, ambos os discos foram relançados na caixa tradicional, de plástico. Em "A Tempestade", não constam agradecimentos e nem as tradicionais frases "Urbana Legio Omnia Vincit" (Legião Urbana a tudo vence) e "Ouça no volume máximo". Em seu lugar, foi escolhida uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma república federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".

Curiosidades
Segundo entrevista de Renato, o álbum foi lançado com dois nomes porque, enquanto ele preferia "A Tempestade", Bonfá preferia "O Livro dos Dias". Apesar dos dois nomes, apenas A Tempestade aparece na capa. Este nome também é uma referência a última peça deWilliam Shakespeare, denominada também A Tempestade.

A faixa "Dezesseis", além de citar Janis Joplin, Led Zeppelin, Rolling Stones e os Beatles, também cita uma música destes últimos:Strawberry Fields Forever. Além disso, suspeita-se que a canção seja uma homenagem à morte do piloto Ayrton Senna, em 1994 em um acidente durante uma corrida de Fórmula-1; Essas evidências aparecem em trechos sobre o opala metálico-azul (Williams azul que Senna corria quando se acidentou) e a Curva do Diabo (Alusão à curva Tamburello, local do acidente fatal);

A faixa "1º de Julho" fora feita por Russo para Cássia Eller, que a gravou no disco Cássia Eller, em 1994. Foi gravada durante as sessões de gravação de The Stonewall Celebration Concert, primeiro disco solo do cantor, em 1994.

Foi o primeiro álbum produzido pelo guitarrista Dado Villa-Lobos, embora o crédito também leve o nome da banda: "Produzido por Dado Villa-Lobos e Legião Urbana".
O cantor porto-riquenho Ricky Martin gravou uma versão em espanhol de "A Via Láctea", intitulada "Gracias por Pensar en Mi" ("obrigado por pensar em mim", trecho da canção original), em seu álbum MTV Unplugged, de 2007.


Faixas / Download
1. "Natália" 8– 3:55 | Download
2. "L'Avventura" – 4:37 | Download
3. "Música de Trabalho" – 4:19 | Download
4. "Longe do Meu Lado" (Renato Russo e Marcelo Bonfá) – 4:25 | Download
5. "A Via Láctea" – 4:39 | Download
6. "Música Ambiente" – 4:07 | Download
7. "Aloha" – 5:25 | Download
8. "Soul Parsifal" (Renato Russo/Marisa Monte) – 4:54 | Download
9. "Dezesseis" – 5:23 | Download
10. "Mil Pedaços" – 3:22 | Download
11. "Leila" – 5:22 | Download
12. "1º de Julho" (Renato Russo) – 4:49 | Download
13. "Esperando por Mim" – 4:21 | Download
14. "Quando Você Voltar" – 2:53 | Download
15. "O Livro dos Dias" – 4:18 | Download

Todas as canções, exceto onde houver indicação, tem a composição de Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá. Todas as letras são de Renato Russo


Fonte:
A Tempestade ou O Livro dos Dias - Wikipédia, a enciclopédia livre.

sexta-feira, outubro 14, 2011

Arnaldo Jabor - A idiotice é vital para a felicidade


Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, pq fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em vc. Ignore o que o boçal do seu chefe disse.

Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente é ele, pobre dele! Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausencia de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e ponto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselhos para tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

Hahahaha. Alguem que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Qto tempo faz que vc não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E dai, o que elas farão se já não têm pq se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Vc quer? espero que não. Tudo o que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura, piora se for densa. Dura, densa e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu? esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteiras, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.

Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Alias, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? "a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios" "por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche".

Vi no blog da Aline Rodrigues e resolvi blogar também, muito bom... Creio que seja o que falta à maioria das pessoas, inclusive a mim: parar de levar a vida tão a sério.

terça-feira, outubro 11, 2011

segunda-feira, outubro 03, 2011

Gus Morais - Por uns bytes de memória...

Começo o post dando parabéns, mais que merecido, ao Gus Morais pela tirinha muito, Muito, MUITO BOA.

Não sei quantas pessoas leram ou lerão isto, aqui ou em outros blog, mas sei de uma coisa, muitos vão se identificar com o fim, uma parte com do meio pro fim e, muito poucos, do começo ao ao fim...

Nostalgia pura...