quinta-feira, setembro 16, 2010

XI Semana de Administração - Faci

Acontecerá nos dias 29/30 de setembro e 1º de outubro, a XI Semanda Acadêmica de Administração da Faculdade Ideal com o tema "Qualidade de Vida no Trabalho", dentre as atrações do evento, temos palestras, oficinas, mesa-redonda e a ilustre presença da Prof. Drª Ana Cristina Limongi França autora de diversos livros na área de Recursos Humanos, Psicologia do Trabalho e Comportamento Organizacional, sendo, inclusive, a autora do livro "Práticas de Recursos Humanos", livro-texto das disciplinas Recursos Humanos I e II dos cursos de Administração da Faci.

Confira a Programação Completa!

quarta-feira, setembro 15, 2010

A Aprendizagem em Administração

Na aula de ontem (14/09), o professor de Tópicos Especiais em Administração I, Mário Botelho, questionou uma aluna da seguinte forma: "Você acha que o método de ensino em Administração mudou desde a época em que eu era universitário até agora?". Ela respondeu que sim e se justificou dizendo nos avanços da tecnologia, como uso de data-show, aulas em slides, etc., haviam modificado o modo de ensinar. Em resposta, o professor disse que nada mudou, o método de ensino ainda é o mesmo, o professor fala, o aluno escuta, e assim se dá o processo de ensino-aprendizagem.

De fato isso é verdade, mesmo com a utilização de diversas ferramentas, recursos tecnológicos e dinâmicas, a metodologia de ensino continua a mesma, um modelo onde os acadêmicos participam apenas passivamente do processo. Aluno e professor estão tão acostumados, ou melhor dizendo, condicionados a esse modelo que não percebem que nenhum real conhecimento advém desse modelo. É claro que, nesses moldes, a aprendizagem fica fatalmente prejudicada e desvirtuada. Peter Senge nos nos diz que aprender "não significa adquirir mais informação, mas expandir a capacidade de produzir os resultados que verdadeiramente desejamos na vida" (SENGE, Peter M. The Fifth Discipline: The Art & Practice of The Learning Organization. Doubleday: New York, 1990.).

Ora, então os acadêmicos acumulam informações, fazem alguns trabalhos e provas, recebem um conceito e estão aptos a produzir resultados em uma empresa? Pode-se chamar de, no mínimo, ingênuo ao aluno que imagine-se apto a gerenciar uma empresa ao sair da faculdade.

O mesmo professor que levantou a questão, propôs uma solução: Parcerias entre as faculdades e empresas para proporcionar uma vivência aos alunos, não deixando de lado a parte teórica, e sim complementado-a com experiências reais. Eu, particularmente, vejo pouco professores com esse perfil.

Mas é bom lembrar, que esse interesse em novos moldes deveria partir do aluno, que é o maior interessado num ensino de qualidade e que traga conhecimentos reais. O próprio aluno deve propor mudanças, dinâmicas, práticas, enfim, um mosaico de situações que possam fazer com que ele possa crescer e amuderecer como estudante e profissional ainda na academia, desse modo, ele já entra "ganhando de 1 X 0" no mercado de trabalho, por ser um profissional diferenciado, proativo e aberto à mudanças e inovações.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Os trinta e cinco Camelos

Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento, pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista.

Encontramos, perto de um antigo caravançará meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre pragas e impropérios, gritavam possessos, furiosos:

— Não pode ser!

— Isto é um roubo!

— Não aceito!

O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.

— Somos irmãos — esclareceu o mais velho — e recebemos como herança esses 35 camelos. Segundo a vontade expressa de meu pai, devo eu receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte, e ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos. A cada partilha proposta, segue-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio! Como fazer a partilha, se a terça parte e a nona parte de 35 também não são exatas?

— É muito simples — atalhou o "homem que calculava". — Encarregar-me-ei de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal, que em boa hora aqui nos trouxe:

Neste ponto, procurei intervir na questão:

— Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem, se ficássemos sem o nosso camelo?

— Não te preocupes com o resultado, ó "bagdali"! — replicou-me, em voz baixa, Beremiz. — Sei muito bem o que estou fazendo. Cede-me o teu camelo e verás, no fim, a que conclusão quero chegar.

Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo jamal, que imediatamente foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos pelos três herdeiros.

— Vou, meus amigos — disse ele, dirigindo-se aos três irmãos — fazer a divisão justa e exata dos camelos, que são agora, como vêem, em número de 36.

E voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim falou:

— Deves receber, meu amigo, a metade de 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade de 36, ou seja, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste lucrando com esta divisão.

Dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:

— E tu, Hamed Namir, devias receber um terço de 35, isto é, 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na transação.

E disse, por fim, ao mais moço:

— E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai, devias receber uma nona parte de 35, isto é, 3 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado.

Numa voz pausada e clara, concluiu:

— Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir — partilha em que todos os três saíram lucrando — couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um total de 34 camelos. Dos 36 camelos sobraram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao "bagdali" meu amigo e companheiro; outro, por direito, a mim, por ter resolvido a contento de todos o complicado problema da herança.

— Sois inteligente, ó estrangeiro! — confessou, com admiração e respeito, o mais velho dos três irmãos. — Aceitamos a vossa partilha, na certeza de que foi feita com justiça e equidade.

E o astucioso Beremiz — o "homem que calculava" — tomou logo posse de um dos mais belos camelos do grupo, e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:

— Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro. Tenho outro, especialmente para mim.

E continuamos a nossa jornada para Bagdá.


Fonte: TAHAN, Malba. O Homem Que Calculava. Editora Record, 2001.

sexta-feira, setembro 10, 2010

Mais Dostoiévski

Logo no início da quarta parte do romance "O Idiota", Fiódor Dostoiévski nos brinda com mais uma de suas inefáveis descrições acerca dos perfis de comportamento humano. Ele descreve a imensidão de pessoas "comuns" existentes em duas classes distintas: os de "inteligência limitada" e os de "alcance mais vasto". Para tal, tipificou os grupos de acordo com duas personagens, George Dandin e Podkolióssin, respectivamente.

O primeiro é um camponês que graças ao seu dinheiro, casa com Angélique de Sotenville, a filha de um fidalgo arruinado e cioso da sua nobreza. Devido à inabilidade de um mensageiro, Dandin vem a saber que a mulher se corresponde com um galanteador chamado Clitandre, e disso faz queixa aos sogros. Angélique, entretanto, não tem dificuldade em fazer com que as aparências fiquem a seu favor. Clitandre exige explicações, e Dandin vê-se obrigado a pedir-lhe desculpas. "Tu o quiseste, George Dandin", dizia a si mesmo George Dandin, que, eterno enganado, passa pelas piores adversidades, pondo em realce, como quis demonstrar Molière, a loucura que comete um homem ao casar com mulher de condição superior à sua.

O segundo, Podkolióssin, é o herói da melhor peça de Gógol (O Casamento, 1842). De caráter bastante enérgico, ele tem, por vezes, assomos de independência. Como, por exemplo, ao saltar pela janela na hora do casamento.

O primeiro grupo é, definitivamente, o mais feliz. Segundo Dostoiévski: "Nada é mais simples para essa gente comum, de inteligência restrita, do que se imaginar original e mesmo exceção, e folgar com essa ilusão, nunca chegando a perceber o equívoco. Basta a muitas de nossas mocinhas cortarem o cabelo de certo modo e usarem óculos azuis e se cognominarem de niilistas, para ficarem de vez persuadidas de que, com isso só, obtiveram automaticamente 'convicções' próprias. [...] Basta a certos indivíduos assimilar uma idéia expressa por outrem, ou ler qualquer página solta, para imediatamente acreditarem que essa é a sua opinião pessoal espontaneamente brotada de seu cérebro." (Dostoiévski, 1868).

Tão feliz quanto é o primeiro grupo, o segundo o é infeliz. "Pois o homem vulgar 'esperto', mesmo se se considera ocasionalmente, ou sempre, homem de gênio ou de originalidade, conserva o verme da dúvida enquistado em seu coração, o que, em muitos casos, arrasta o nosso homem sagaz ao extremo desespero. Mesmo quando se submete, o faz completamente envenenado, visto seu Intimo ser dirigido por sua vaidade. Mas o exemplo que tomamos foi extremo. Para a grande maioria dessa gente hábil as coisas não terminam assim tão tragicamente. O mais que acontece a tais pessoas é ficarem com o fígado afetado na velhice. Mas antes de desistirem e se humilharem, esses homens não raro fazem papéis de malucos; e tudo só pelo desejo de originalidade. E realmente há estranhos exemplos desta asserção; um homem direito, às vezes, por querer ser original, é capaz de cometer uma baixeza. Acontece comumente que um desses desprotegidos da sorte não só é honesto como bom; é o anjo da guarda da família e mantém, por meio do seu trabalho, não apenas os seus, mas também os estranhos. Mesmo assim não consegue descanso em toda a sua vida! O pensamento de que preencheu tão bem a sua vida, em vez de lhe dar conforto e consolo, muito pelo contrário, o irrita. 'Foi apenas nisto que consumi toda a minha vida?', diz ele. 'Foi nisto que me atolei dos pés àcabeça? Foi pois nisto que malbaratei minhas energias, o que me impediu de fazer algo de grande? Se não tivesse perdido tempo nisso eu teria, na certa, descoberto a pólvora ou a América, ou qualquer outra coisa, não sei precisamente qual, mas que teria descoberto, lá isso teria!' O que é mais característico nesses indivíduos é que nunca chegam a saber direito que coisa lhes foi destinada a descobrir e dentro de que são eles uns ases em descobertas. E todavia seus sofrimentos, suas ânsias pelo que deveriam ter descoberto, seriam bastantes para um Colombo ou um Galileu." (Dostoiévski, 1868).

E aí? Com qual grupo você se identifica? Ou melhor: Qual carapuça lhe serviu?

Fonte: DOSTOIÉVSKI, Fiódor M. O Idiota. Coleção Obra-prima de cada Autor, Série Ouro #34. São Paulo: Martin Claret, 2006.

quinta-feira, setembro 09, 2010

Dia do Administrador


Parabéns a todos os Administradores que dignificam a profissão, conscientes das responsabilidades legais, e observadores do código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria.
Que todos os desafios sejam superados e que cada vitória enalteça a carreira, o know-how e, sobretudo, enobreça a pessoa em si, para que, conhecendo-se cada vez mais e melhor, o Administrador possa dar o melhor de si.

quarta-feira, setembro 08, 2010

LPI - Linux Professional Institute


O Linux Professional Institute - LPI - é uma organização sem fins lucrativos, sediada na California - USA e constituída em 1999 pela comunidade Linux, e, desde então, desenvolve de forma acessível um programa de certificação em sistemas GNU/Linux reconhecido internacionalmente por empresas, empregadores e profissionais de TI.

A certificação LPI está entre as 10 mais procuradas do mundo por profissionais da área de Tecnologia da Informação, segundo o site Certcities.com, especializado no assunto. Certificar-se é uma forma de atestar conhecimentos profissionais, ou seja, validar a eficiência de alguém em determinado assunto.

A principal vantagem da LPI sobre outras certificações Linux é a neutralidade de distribuição, pois as provas do LPI são baseadas no Linux Standard Base, um conjunto de normas que mantém a compatibilidade entre as diferentes versões e distribuições do sistema operacional. A certificação LPI é, portanto, independente da distribuição.

O LPI é reconhecido como a primeira organização do mundo a defender e ajudar o uso profissional do Linux, Open Source e Free Software. Os exames de certificação do LPI são aplicados em milhares de lugares no mundo, em vários idiomas e com o apoio de empresários, fabricantes e instrutores.

O LPI acredita na necessidade de um programa padronizado, internacional e respeitado para certificar os níveis de habilidades individuais em Linux. O programa de provas atende as exigências dos profissionais e empregadores Linux. A certificação LPI é composta de dois níveis e para cada um deles o candidato tem que fazer duas provas:

Certificação LPIC-1 (Nível I) - Administrador Linux Júnior
Provas: 101 e 102 (Para obter o nível 1, o aluno tem que passar nas 2 provas. Não adianta passar na prova 102 e não passar na prova 101)

Certificação LPIC-2 (Nível II) - Administrador Linux Pleno
Provas: 201 e 202 (Para obter o nível 2, o aluno tem que passar nas 2 provas. Não adianta passar na prova 202 e não passar na prova 201)

Certificação LPIC-3 (Nível III) - Administrador Linux Sênior
As provas 301 e 302 foram realizadas em 02/12/06 como provas pilotos e estão sendo aplicadas regularmente desde janeiro de 2007. A prova 301 qualifica o profissional como "Core". E as provas de 302 a 306 o certificam como especialista em determinadas áreas.

Passo-a-passo Inscrições:
Após consultar o calendário, certifique-se da disponibilidade de vagas. Ligue para: +55 11 2125 4747 ou mande um e-mail.

Em seguida, inscreva-se:
1 - Obtenha seu LPI ID
Cadastre-se na página https://www.lpi.org/register.html para receber por e-mail o número de seu registro, chamado LPI ID. Tenha certeza de ter informado corretamente seu endereço eletrônico. O LPI ID (Linux Professional Institute Identification) é obrigatório e sem ele você não faz a prova. Ele é o número que o identifica no sistema LPI.

2 - Efetue o pagamento
O pagamento das provas é à vista sempre antes da prova , por meio de depósito identificado (utilize seu LPI ID como número de identificação).

3 - Preencha a ficha de inscrição
Preencha a ficha de inscrição, anexe o comprovante de pagamento e envie para a 4Linux, por fax: +55 11 2125 4777 ou por e-mail.

4 - Confirmação
Você receberá um e-mail da 4Linux, informando que sua inscrição foi realizada com sucesso.

Investimento:
Prova 101 = R$290,00
Prova 102 = R$290,00
Prova 101+102 = R$580,00

Prova 201 = R$290,00
Prova 202 = R$290,00
Prova 201+202 = R$580,00

Prova 301 = R$470,00
Prova 302 = R$290,00
Prova 303 = R$290,00

Onde fazer:
No Brasil existem duas formas de realizar as provas para a Certificação LPI:

Provas em papel (PBT - Paper Based Tests)
As provas em papel são parecidas com exames de vestibular e concursos. Elas são freqüentemente realizadas em eventos de software livre, onde há uma grande concentração de interessados em se certificar. Além disso, as provas em papel são aplicadas em cidades onde há dificuldades de se obter um centro Thomson Prometric ou Pearson VUE para fazer a prova eletônica (CBT).

As provas em papel aplicadas no Brasil são geradas e corrigidas pelo LPI Mundial, no Canadá, e as afiliadas (4Linux) não têm qualquer tipo de contato com as provas. Os aplicadores de provas - conhecidos como Proctors - são certificados pelo LPI Mundial e também não têm relação com a afiliada (4Linux).

Os resultados das provas em papel demoram de 15 a 30 dias para serem liberados.
Existe um calendário oficial com as datas e locais de realização das provas em papel. Confira aqui.
OBS: O Nível 1 (provas 101 e 102) já está disponível em português, na versão em papel. As provas do nível 2 (201 e 202) também são aplicadas em papel, na língua inglesa.

Provas eletrônicas (CBT - Computer Based Tests)
Além das provas em papel os interessados também podem fazer provas eletrônicas nos centros de testes do Thomson Prometric e o Pearson VUE e podem ser realizadas em qualquer horário e local agendados pelo candidato. Veja como.

Em Belém:
Pearson Vue
SENAI, Travessa Quintino Bocaiúva 1588, Bloco A, 4º andar, +55 91 4009 4759

Thomson Prometric
Amazon Corporation, Av. Conselheiro Furtado 3016, +55 91 4005 6901 / 4005 6902




Fonte: LPI Brasil

quarta-feira, setembro 01, 2010

A Belém Antiga na Biblioteca Digital do IBGE

Em meio à uma casual busca por um papel de parede através do Google Images, inseri a chave "Belém Antiga" e iniciei a pesquisa, para minha surpresa, deparei-me com uma imagem deveras interessante da nossa querida Cidade das Mangueiras dos tempos de antanho, a Belém da Belle Époque. Abri a tal imagem e descobri que estava hospedada no site da Biblioteca Digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que conta com um acervo composto de 50 mil monografias, 1150 títulos de periódicos, 20 mil mapas e cartas, 30 mil documentos sobre divisão territorial do Brasil, 80 mil fotos, entre outros documentos. Com um acervo desse aporte, a biblioteca se torna uma ótima fonte de referência para eventuais pesquisas sobre fatos históricos do Brasil.

A apresentação abaixo segue com algumas fotos selecionadas de importantes locais de Belém, como o Mercado do Ver-o-Peso, Largo da Pólvora (atual Praça da Républica), Avenida 15 de Agosto (atual Presidente Vargas), Igarapé das Almas (no bairro do Reduto, próximo à Doca), as Igrejas do Carmo e da Sé, Bosque Rodrigues Alves, Museu Emílio Goeldi, Teatro da Paz, dentre outros.