quinta-feira, dezembro 30, 2010

Revolver Maps - Globo contador de visitas 3D

Revolver Maps é um serviço que exibe, em um globo 3D e em tempo real, o local onde estão os visitantes do seu site/blog, além disso, exibe também informações sobre cidades, estado, país e contagem de visitas.

Bem legal, útil e fácil de utilizar. Basta acessar o site RevolverMaps e escolher o modelo/opções, copiar o código HTML e colar no blog. Mais fácil impossível.



quarta-feira, dezembro 29, 2010

Salinas

Fim de Ano chegando = Salinas!!

O município de Salinópolis, situado no pólo turístico Amazônia Atlântica, reúne atrativos imperdíveis aos turistas que frequentam um dos balneários mais famosos do verão amazônico. Enquanto os brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país sofrem com as agruras do inverno, no Pará, as praias, o sol, as dunas de areia e o mar cristalino fazem a alegria dos amantes de Salinas, como o lugar é carinhosamente conhecido.

As praias são os principais atrativos de Salinas, uma estância hidromineral com mais de 20 km de água salgada e dunas de areia fina nas proximidades do rio Pará. A praia do Atalaia é a mais procurada pelos banhistas. Os visitantes podem entrar com seus carros na areia e chegar bem perto da água. Entretanto, é bom tomar cuidado com a maré e não sair muito tarde, quando a maré começa a subir.

Além disso, em Salinas o turista encontra o Lago da Coca-Cola de água doce e assim denominado pela cor semelhante a bebida, a Fonte do Caranã de água natural, igarapés e dunas gigantescas de areia branca e vegetação litorânea abundante. As praias propiciam um banho seguro para as crianças, pois quando a maré baixa laguinhos de água salgada formam-se em toda a extensão das praias.

A praia do Maçarico é outro destaque da cidade. Localizada na área urbana de Salinas, é o point de encontro dos veranistas nas noites de julho. Os dois quilômetros de orla e o calçadão ornamentado com palmeiras é o lugar ideal para ciclistas e praticantes do cooper. A orla do Maçarico ainda reúne inúmeros bares, restaurantes e churrascarias onde se podem degustar os mais deliciosos e requintados pratos da culinária paraense. É no Maçarico que ocorrem as programações culturais de veraneio em Salinas.

Outras praias como das Curvinas, do Cruzeiro, Farol Velho, Cocal, Pilão e do Amor também atraem visitantes de todos os gostos. Distante e selvagem, a praia da Marieta é a preferida dos surfistas, porém o acesso é feito exclusivamente em barcos.

Como chegar? - De Belém a Salinas são aproximadamente, 220 quilômetros. O acesso ocorre pelas rodovias BR-316 e PA-124. São aproximadamente 2h30m de viagem. Do Terminal Rodoviário de Belém saem ônibus e vans periodicamente em direção ao município.

Quando ir? - O verão na Amazônia acontece entre os meses de julho e outubro, sendo este o período preferido dos visitantes. Entretanto, nos demais período do ano Salinas é muito interessante para quem gosta de tranquilidade.



Deslavadamente copiado e alterado de Fonte: Turismo Paraense
Imagens: Acervo pessoal, algumas do Panoramio e uma ajudinha do GIMP.

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Otousan 父


Ele não me guiou durante todo o caminho,
Em dado momento, agachou-se e, com os olhos na altura dos meus,
Largou minha mão e me apontou a direção.

***

Mais um haikai... Sabe, to gostando desse tipo de construção literária, simples e direto, por vezes vago, mas sempre se pode expressar muita coisa em apenas 3 linhas.

Pensei neste hoje, no ônibus, vindo pro trabalho e lembrando do meu pai. Por coincidência, ou não, acabei percebendo bem claramente algo que li na véspera em Shcopenhaeur, ele disse que o pensamento, quando ainda se encontra na cabeça de que o pensa, é como um organismo vivo, crescendo, se modificando, ganhando forma, se adaptando, absorvendo impressões e características de seu criador mas que inevitavelmente morre ao encontrar as palavras, entretanto, paradoxalmente, nesse momento, ele se torna indestrutível, "da mesma maneira que os animais e plantas petrificados da pré-história" (A arte de escrever, Sobre a escrita e o estilo, §4).

terça-feira, dezembro 14, 2010

Deus e Dostoiévski

"[...] em toda a face da terra não existe absolutamente nada que obrigue os homens a amarem seus semelhantes, que essa lei da natureza, que reza que o homem ame a humanidade, não existe em absoluto e que, se até hoje existiu o amor na Terra, este não se deveu a lei natural mas tão-só ao fato de que os homens acreditavam na própria imortalidade. Ivan Fiodorovitch acrescentou, entre parenteses, que é nisso que consiste toda a lei natural, de sorte que, destruido-se nos homens a fé em sua imortalidade, neles se exaure de imediato não só o amor como também toda e qualquer força para que continue a vida no mundo. E mais: então não haverá mais nada amoral, tudo será permitido, até a antropofagia. Mas isso ainda é pouco, ele concluiu afirmando que, para cada indivíduo particular, por exemplo, como nós aqui, que não acredita em Deus nem na própria imortalidade, a lei moral da natureza deve ser imediatamente convertida no oposto total da lei religiosa anterior, e que o egoísmo, chegando até ao crime, não só deve ser permitido ao homem mas até mesmo reconhecido como a saída indispensável, a mais racional e quase a mais nobre para a situacão"

ou seja,
Não existindo Deus, tudo seria permitido?

(Parêntesis)
Um dia eu pensei que se, por algum elemento misterioso, toda humanidade fosse extinta e, séculos, milênios a frente, surgisse uma nova humanidade. Será que se eles encontrassem os meus gibis da Liga da Justiça achariam que eles eram deuses ancestrais?
(Fim do parêntesis)

Continuando:
"Quando a humanidade, sem exceção, tiver renegado Deus (e creio que essa era virá), então cairá por si só, sem antropofagia, toda a velha concepção de mundo e, principalmente, toda a velha moral, e começara o inteiramente novo. Os homens se juntarão para tomar da vida tudo o que ela pode dar, mas visando unicamente à felicidade e à alegria neste mundo. O homem alcançará sua grandeza imbuindo-se do espírito de uma divina e titânica altivez, e surgirá o homem-deus. Vencendo, a cada hora, com sua vontade e ciência, uma natureza já sem limites, o homem sentirá assim e a cada hora um gozo tão elevado que este lhe substituirá todas as antigas esperanças no gozo celestial. Cada um saberá que é plenamente mortal, não tem ressurreição, e aceitará a morte com altivez e tranquilidade, como um deus. Por altivez compreenderá que não há razão para reclamar de que a vida é um instante, e amará seu irmão já sem esperar qualquer recompensa. O amor satisfará apenas um instante da vida, mas a simples consciência de sua fugacidade reforçará a chama desse amor tanto quanto ela antes se dissipava na esperança de um amor além-túmulo e infinito."

Desculpem-me os deístas, mas eu não consigo "ver" Deus como vocês...

Trechos extraídos de "Irmãos Karamazovi" (1879).
Imagem: Retrato de Fiódor quando jovem, por Trutovsky (1847).

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Cafelista pela própria natureza


A meros mortais e bebedores desatentos, ele se afigura como uma simples e tradicional bebida matutina; aos mais curiosos e afeitos à informações (por vezes) inúteis, ele é matéria-prima de uma bebida estimulante que contem entre 80 e 140 mg de cafeína a cada porção de 207 ml, é originário da Etiópia e, depois de popularizar-se no Egito e Europa, encontrou no Brasil, solo fértil para sua produção e consumo, sendo um produto de grande valor econômico e histórico para o Brasil (atual maior produtor, tendo produzido cerca de 45 milhões de sacas em 2008).

Mas isso não importa ou, no mínimo, pouco importa aos verdadeiros apreciadores do café (nome que deriva do termo árabe qahwa, que significa "vinho"), o que realmente importa é o êxtase, o deleite, o inefável prazer de bebê-lo. As maneiras de se apreciá-lo são inúmeras, quase infinitas, algumas diferentes, outras tradicionais, muitas estranhas, poder-se-ia dizer até que haja uma para cada cafelista.

Como exemplo, posso citar uma senhora com a qual, certa vez, deparei-me, ela adorava café bem forte e bem doce, com açúcar, não obstante ao fato de ser diabética. Bebia escondida... Conheci uma garota que gostava de café bem fraco, ralo mesmo, uma coloração próxima a um chá mais escuro, seria o que minha falecida avó chamaria de "lavagem de cano de espingarda"... Tive, ou melhor, ainda tenho, um amigo evangélico fervoroso que sempre bebia café lendo a Bíblia mas que, curiosamente, não o bebia em ocasiões diferentes... Uma mulher muito bonita, alta, loira, incrivelmente bela que, chegando ao mesmo balcão onde me encontrava, pediu um "café preto, sem leite, por favor!", algo que achei muito sexy... Soube através de relatos (não confirmados) de terceiros, de pessoas que após beberem café sempre escovavam os dentes, com medo de que ficassem escuros...

Teve o caso de um jovem que estava bebendo uma vodca entre amigos na Praça da República e, não mais que de repente, sobreveio-lhe um desejo por café, mal acabara de verbalizar o desejo a seus pares e, como que tragada de algum lugar e jogada ali por mágica, apareceu uma senhora vendendo café. Comprou dois copinhos e ganhou um.
Ouvi dizer que esse mesmo jovem tomava café com Coca-cola, gelo e limão, para aliviar constantes ressacas que lhe acometiam. Segundo me foi relatado, ele prefere cafés fortes e quase amargos e, por beber muito café, sempre indagam-no quanto ao fato de ser fumante, hábito que não tem. Ele tinha o sonho de abrir uma Cafeteria/Livraria/Bar/Casa de Tolerância (não sei se ainda tem).

Ouvi histórias sobre pessoas que preveem o futuro "lendo" as marcas deixadas pela borra do café; cientistas que descobriram que o café melhora e estimula a memória, concentração e aprendizado; líderes religiosos que proibiram seus seguidores de tomá-lo; soube, inclusive, de um tipo de café de origem indonésia chamado Kopi Luwak, que é extremamente caro (cerca de U$ 1.000 / Kg) e é feito a partir de grãos extraídos das fezes de um pequeno mamífero, o civeta.

São tantos causos, que só tomando um cafezinho pra contar todos...

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Haikai #1

Tarde insone,
Fito gente sem face,
Ouço meu nome.






Haikai - Wikipédia

"Haikai (em japonês: 俳句, Haiku ou Haicai) é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade. Os poemas têm três linhas, contendo na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totalizando sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete sílabas).

Em japonês, haiku são tradicionalmente impressos em uma única linha vertical, enquanto haiku em Língua Portuguesa geralmente aparecem em três linhas, em paralelo. Muitas vezes, há uma pintura a acompanhar o haicai (ela é chamada de haiga). "Haijin" é o nome que se dá aos escritores desse tipo de poema, e principal haijin (ou haicaísta), dentre os muitos que destacaram-se nessa arte, foi Matsuô Bashô (1644-1694), que se dedicou a fazer do haikai uma prática espiritual."

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Sêneca e a Brevidade da Vida


"A vida, se souberes viver, é longa. Mas a insaciável ganância domina um; outro, desperdiça sua energia em trabalhos supérfluos; um encharca-se de vinho, outro fica entorpecido pela inércia; um está sempre preocupado com a opinião alheia, outro, por um irreprimido desejo de comerciar, é levado a explorar terras e mares na esperança de obter lucro. O desejo de guerrear tortura alguns, que não se mostram apreensivos em relação aos perigos alheios ou ansiosos em relação aos seus próprios; há aqueles que, voluntariamente, se sujeitam à ingrata adulação dos superiores.

Também há os que se ocupam invejando o destino alheio e desprezando o seu próprio. A grande maioria, sem nenhum objetivo, lança-se a novos propósitos levianamente, encontrando apenas desgosto. Alguns, sem terem dado rumo a suas vidas, são flagrados pelo destino esgotados e sonolentos, de tal maneira que não duvido ser verdade o que disse, como se fosse um oráculo, o maior dos poetas: "Pequena é a parte da vida que vivemos". Pois todo o resto não é vida, mas somente tempo.

Os vícios sufocam os homens e andam à sua volta, não lhe permitindo levantar nem erguer os olhos para distinguir a verdade. Permanecem imersos, presos às paixões, não favorecendo um voltar-se a si próprio [...]"

O trecho advoga por si só. Identifiquei-me com alguns pontos, e você?


Fonte: SÊNECA. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre, RS: L&PM, 2009.
Imagem: Gareth Southwell

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Recuperando senhas de Administrador no Windows


Hoje esbarrei em uma situação interessante, um notebook com Windows 7 instalado e sem a senha de Administrador.
Avaliei as opções:
1º Perguntar a senha pro usuário (óbvio)... Era "000000", mas, por algum motivo, razão ou circunstância, não entrava;
2º Como eu estou em tratamento pra controlar a Síndrome de Formatar HD, descartei essa hipótese;
3º Tentar descobrir e/ou redefinir a senha. Vamos à essa.

Com uma rápida Googada, descobri o que já suspeitava, as senhas ficam criptografadas em determinados arquivos do Windows, cada versão tem o seu, o mais importante é que, rodando um software ou sistema operacional específico, que não se utilize desses arquivos, pode-se alterá-los à vontade. Descobrimos alguns programas que fazem isso, como o Trinity Rescue Kit ou o Proactive Password Auditor, mas com a impossibilidade (devido à preguiça) de queimar um CD pra tal empreitada, foi utilizado o LiveCD do Ubuntu, que tava aqui do ladinho!

o Tuta em si é bem simples:
1. Iniciar a máquina a partir de um LiveCD, no meu caso foi o Ubuntu mas funciona com qualquer distro do Linux;
2. Renomear o arquivo sethc.exe que se esconde na pasta "C:\Windows\System32, trocar a extensão pra .bak ou outra qualquer.
3. Ainda na mesma pasta, criar uma cópia do arquivo cmd.exe e renomear para sethc.exe.
4. Reiniciar a máquina e, quando no Ruindows, apertar Shift 5 vezes, isso irá iniciar o prompt de comando, daí vem o golpe final, o comando é control userpasswords2, isso abre o gerenciador de Contas de Usuários, é só escolher a conta de Administrador e trocar a senha, ou adicionar uma nova conta caso queiram, ou sei lá, dá pra alterar tudo relacionado à contas de usuário.

Detalhe: Testado e aprovado em Windows XP e Seven


Maiores informações: Hackeando Senhas - Guia do Hardware