quarta-feira, março 31, 2010

Vida perfeita

Bestando pela internet, achei no Blog Bobagento essa imagem, que representa a vida perfeita... eu concordo em parte com ela, acho que eu trocaria o "Malhar um pouco" por "Tomar uma cervejinha!!"...

segunda-feira, março 15, 2010

Aureliano Buendía


O Coronel Aureliano Buendía promoveu trinta e duas revoluções armadas e perdeu todas. Teve dezessete filhos varões de dezessete mulheres diferentes, que foram exterminados um por um numa só noite antes que o mais velho completasse trinta e cinco anos. Escapou de quatorze atentados, setenta e três emboscadas e um pelotão de fuzilamento. Sobreviveu a uma dose de estricnina no café que daria para matar um cavalo. Recusou a Ordem do Mérito que lhe outorgou o Presidente da República. Chegou a ser comandante geral das forças revolucionárias, com jurisdição e mando de uma fronteira à outra, e o homem mais temido pelo governo, mas nunca permitiu que lhe tirassem uma fotografia. Dispensou a pensão vitalícia que lhe ofereceram depois da guerra e viveu até a velhice dos peixinhos de ouro que fabricava na sua oficina em Macondo. Embora lutasse sempre à frente dos seus homens, a única ferida que recebeu foi produzida por ele mesmo, depois de assinar a capitulação da Neerlândia, que pôs fim a quase vinte anos de guerras civis. Desfechou um tiro de pistola no peito e o projétil saiu-lhe pelas costas sem ofender nenhum membro vital.

Trecho extraído de "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez

Grass

Engraçado, eu sempre usei papéis-de-parede aleatórios, em geral sobre algum tema que chamasse a minha atenção no momento, mas, de uns tempos pra cá, criei uma fixação, quase um fetiche, por papéis-de-parede de grama, agora fico sempre fazendo rodízios com papéis-de-parede assim... Engraçado...

É como diz aquele velho deitado da imortal Sharon, do Axé Moi, "cada um no seu quadrado"...









quinta-feira, março 11, 2010

Por você, faria isso mil vezes...

E mesmo depois que a alegria abandone nossas almas, os sorrisos não mais habitem nossos lábios, e a beleza se desfaça de nossos corpos, mesmo que nossa luz se apague, ainda assim, quem olhá-los poderá ver, com a clareza de uma límpida manhã de verão o quanto nos amamos, amor esse proporcional à beleza deles, que durante toda uma vida iluminou e alegrou nossos dias. Talvez algum dia eu consiga amar alguém dessa forma, mas é bem provável que eu tenha que viver muitas vidas antes disso para que, no fim, perceba que é a mesma pessoa...