quarta-feira, janeiro 12, 2011

Da Chuva

Da inevitável e pontual da tarde,
da (nem tão) atípica da manhã,
e da noturna sonífera.


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Nesse aniversário de 395 anos de Belém, ouvindo Arraial do Pavulagem e pensando na possibilidade de ir ao Píer das 11 Janelas, esbarrei em um tweet do @DOL intitulado "Galeria: imagens que são a cara de Belém". A primeira imagem é essa ao lado: Chuva.

Missão impossível encontrar um paraense que não tenha uma história que seja, no mínimo, digna de ser escrita relacionada com a chuva. Ela que, juntamente com as mangueiras (e as mangas caindo), o Círio de Nazaré, Açaí com peixe/camarão/charque frito(s), o Ver-o-Peso, o Brega/Cumbia/Melody, o sotaque chiado, entre outros que não me veem à cabeça nesse momento, formam o mosaico cultural paraense.

Em verdade vos digo que realmente nunca ouvi falar de um povo, tribo, nação, estado ou o que quer que seja que tenha uma ligação afetiva tão grande com a chuva quanto os paraenses (excetuando-se talvez Gene Kelly). Dizem, inclusive, que "em Belém do Pará, quando não chove todo dia, chove o dia todo", entre outras expressões relacionadas à chuva como também a "Tal coisa depois da chuva" (ou antes), referindo-se àquela constante da tarde. A chuva é desculpa pra todo tipo de atraso, seja no trabalho, na escola, em casa, etc.

Hoje em dia, tomo pouco banho de chuva de fato, costumo andar muito quando a chuva tá fina, mas banho mesmo, daqueles da minha infância, já tem uns meses que eu não tomo. Aqueles banhos de chuva brincando de pira-maromba, travinha, bandeirinha ou só pra correr na chuva mesmo, desses nunca mais... E creio que nunca mais os tome. Uma pena...



Foto inicial: Ney Marcondes
Slideshow: Diário Online

2 comentários:

Blog do Argonauta disse...

é amigo, também sinto saudade do tempo que tomar banho na chuva era uma das coisas mais divertidas que podia fazer, a gente cresce mas a chuva ainda cai, então não é tarde demais, vou me preparar para o próximo toró, guardando uma cartela de remédio pra gripe, e como era quando criança, sem ir muito longe de casa, vou tomar esse banho de chuva que há tempos não o faço também.

um grande abraço meu amigo.

Diana Nobre disse...

nossa..faz séculos q não tomo banho de chuva tb...e foram poucos banhos de chuva q tomei...eu me recordando agora...é..a vida tá lá fora, e as vezes ficamos presos "aki dentro"...enfim..pensei alto! :P