"Ainda vivo, ainda penso: ainda é necessário que eu viva, pois ainda necessito pensar. Sum, ergo cogito: cogito, ergo sum (Sou, portanto penso: penso, portanto sou).
Nos dias atuais, todos se permitem exprimir os seus mais elevados desejos e pensamentos: vou portanto, dizer eu também o que mais desejo e qual foi o primeiro pensamento que veio ao meu coração [...]; vou dizer qual é o pensamento que deve tornar-se a razão, a garantia e a doçura de toda a existência que ainda terei!
Desejo aprender cada vez mais a ver o belo na necessidade das coisas: é assim que serei sempre daqueles que tornam as coisas belas."
(NIETZSCHE, 1892).
Achei esse trecho interessante e, por consequência, passível de compartilhamento por ser um pensamento comum a dois grandes expoentes da filosofia: René Descartes e Friedrich Nietzsche. O primeiro eu tenho como base há algum tempo e o segundo tenho aprendido a cada minuto que travo daquelas "conversas" com ele.
Pois bem, ainda creio que, assim como o ato de andar (sobre duas patas) é o exercício físico mais indicado para os seres humanos (justamente por ser uma das características que os distingue dos demais animais), o ato de pensar é o mais indicado para a mente humana pois, como diria Descartes apud Nietzsche, o pensar é uma condição de existência: Cogito, ergo sum.
Fonte:
NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Coleção obra-prima de cada autor. Martin Claret: São Paulo, 2003. p.142-43.
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