É de amplo conhecimento o fato de que a área da tecnologia da informação é de um dinamismo sem par, evoluindo mais e mais a cada dia. Basta lembrar que os primeiros computadores, como o ENIAC (primeira geração, década de 40), funcionavam à base de circuitos eletrônicos e válvulas e demandavam enormes quantidades de energia elétrica e espaço físico. Hoje em dia, estamos vivendo uma época de expansão tecnológica, houve uma popularização dos computadores pessoais, iniciada na década de 70, os computadores tornaram-se cada vez menores, mais poderosos e mais acessíveis, além de extremamente necessários às mais diversas tarefas do ser humano, seja no âmbito pessoal ou no profissional. Logicamente, os computadores de hoje utilizam muito menos energia que os seus antepassados, mas, mesmo assim, o consumo de energia cresce à medida que componentes mais recentes e robustos são lançados.
Dessa constante evolução, desdobram-se alguns problemas no âmbito da sustentabilidade, dentre os principais, um deles foi citado anteriormente, que é a quantidade de energia elétrica demandada, outro grande problema seria a quantidade de lixo eletrônico produzida pela constante obsolescência dos equipamentos, sendo boa parte desse lixo constituída de metais pesados, a má utilização dos recursos na área da tecnologia, e por aí vai.
Dentro desse contexto, a TI Verde surge como uma forma de se utilizar melhor os recursos tecnológicos disponíveis para não agredir ou, já que isso é praticamente impossível, minimizar os impactos ambientais.
A TI Verde pode aparecer através de investimentos como a utilização de computadores mais econômicos, da utilização de placas de captura de energia solar para alimentar esses computadores, da utilização da virtualização para aumentar a eficiência, principalmente energética, das máquinas. Mas a TI Verde também pode partir de pequenas ações do dia-a-dia, como diminuir o brilho dos monitores, dar preferência à utilização do email ao invés de documentos impressos ou imprimir nas duas faces do papel. Tais práticas, além de reduzir os custos, podem também agregar valor à imagem da empresa, atrair novos consumidores, facilitar parcerias, aumentar a credibilidade entre os stakeholders, etc. Sendo, dessa forma, uma importante ferramenta na estratégia da empresa.
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